Poesia
Um dia, mortos, gastos, voltaremos A viver livres como os animais E mesmo tão cansados floriremos Irmãos vivos do mar e dos pinhais O vento levará os mil cansaços Dos gestos agitados, irreais E há-de voltar aos nossos membros lassos A leve rapidez dos animais. Só então poderemos caminhar Através do mistério que se embala No verde dos pinhais, na voz do mar, E em nós germinará a sua fala. |
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2 Comments:
Gosto da poesia de Sophia de Mello Breyner, e este poema é lindo. Consegue transportar-nos para junto da natureza e faz-nos sentir o cheiro dos frescos pinhais...
A minha poetisa favorita é a Florbela Espanca. Pois... tem a ver! Nascemos no mesmo local. Será por isso?
Beijo.
ou finalmente a calma...
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