Modelo importado da Inglaterra em 1854
Malaposta

Em 1859, a ligação entre Lisboa e Porto através das carreiras da Malaposta fazia-se em 34 horas e passava por 23 estações de muda. Apesar do bom serviço que as diligências prestavam nessa altura, a sua extinção foi irreversível com o aparecimento do comboio, embora se mantivessem em actividade durante mais algum tempo, como atestam os «manuais do viajante» da época.

03 setembro 2007

A etapa queimada

Notícias Magazine.

No interessante "fresco" que António Barreto pintou sobre nós e que foi apresentado na RTP1, o investigador proferiu uma frase que me deixou em baixo: disse qualquer coisa como "a maioria dos portugueses nasceu depois da década de sessenta". Não tendo qualquer motivo para duvidar da afirmação, restou-me engolir em seco e aceitar o veredicto: faço parte já da minoria dos mais velhos! Contra factos não há argumentos... Não dá para deprimir, mas não deixa de constituir um lembrete para quem como eu tem andado distraído acerca do assunto...
O que verdadeiramente dá que pensar é a particularidade de a minha geração, ao contrário do que sempre acontecera até aí, não ter tido o direito a viver, para o bem e para o mal, a condição de "pessoa madura". Passámos de jovens a velhos... O próprio documento de António Barreto dá indirectamente conta do fenómeno, ao acentuar tão bem as acelerações bruscas que o tempo sofreu em alguns momentos das últimas décadas neste país. E se realço "neste país" tal deve-se ao facto de que, como alguém já afirmou, existe uma geografia do tempo: em boa verdade, a história não corre à mesma velocidade em todos os pontos do planeta: se todos os dias fosse emitido um boletim da metereologia social, dar-se-ia conta do facto com a maior das facilidades.
Aquilo que no resto da Europa foi acontecendo no decurso de décadas após a Guerra, sucedeu em Portugal em meia dúzia de anos. Após a aceleração de Abril aqueles da minha idade que tinham vivido a infância e a adolescência a um ritmo fouxo, foram obrigados subitamente a acelerar a passada para essa coisa a que se chama "idade adulta". Paradoxalmente, quem já era "adulto" não aceitou que adquiríssemos esse estatuto com tanta brevidade, como sempre sucede aliás em todas as gerações: reza a tradição que para esse efeito o que conta é o que está escrito no Bilhete de Identidade... Quando finalmente tudo parecia conjugar-se para que fôssemos integrados na comunidade daqueles cuja voz é ouvida como sendo da ponderação, levámos nova sacudidela, dada agora pelas novas tecnologias, pela globalização e pelo endeusamento da novidade. Vai daí, antes de tempo, fomos sendo passados para a categoria dos fora do prazo, dos precocemente envelhecidos. Resultado: não nos é dado tempo para estarmos na "meia idade".
Cá por mim, recuso-me! Bem sei que sou anterior ao aparecimento da televisão em Portugal, que me lembro da chegada à Lua; é um facto que ouvi pela primeira vez o She Loves You, dos Beatles, ainda antes da puberdade e que pelos microfones da Emissora Nacional fui informado de que Salazar tinha um diferendo com a cadeira (Nota: já nessa altura os primeiros-ministros tinham problemas com algumas cadeiras...).
Mas isso não faz de mim um velho! Ainda não mereço tal estatuto! Ou faz? Pelo menos pertenço à tal minoria... Snif!

Etiquetas:

Home»»Hi!

01 setembro 2007

Anedotas

Nem tudo o que parece é!...

Dois anões resolvem divertir-se e vão para um bordel. Depois de algumas bebidas, sobem para os quartos. Mesmo estando animadinho, um dos anões não consegue ter uma erecção e fica ainda mais desapontado quando ouve o seu amigo no quarto ao lado:
- Um, dois, três e... já! Um, dois, três e... já! Um, dois, três e... já!
Passada a hora do programa, os anões encontram-se para se irem embora...
- Bolas! Foi um fiasco! Por mais que me esforçasse, não consegui ter nenhuma erecção!
- Erecção? E eu que nem consegui subir para a cama!

Inteligência rara!...


Dois ladrões, depois de assaltarem um banco, fogem de um polícia e metem-se num beco sem saída. Um esconde-se num bidão vazio e o outro mete-se dentro de um saco grande. O polícia desconfiado bate com o cacetete no bidão para ver se ouvia eco... e ouve: "BIDANG!". Continua e bate no saco ouvindo: "SACONG!".

O português tem sempre solução!...

Um francês, um inglês, um alemão e um português, decidem desafiar-se num concurso de mergulho. Ganhava aquele que conseguisse mergulhar no recipiente mais pequeno, ao fim de uma queda de 20 metros. Vai o francês e põe o pé no fundo duma banheira com água, sobe os 20 metros, atira-se e mergulha com suavidade. As pessoas aplaudiam e o inglês já punha uma bacia cheia cá em baixo. Entretanto, o português já dava voltas à cabeça para arranjar algo para mergulhar que fosse mais pequeno do que o dos seus adversários. O inglês atira-se e também mergulha em cheio na bacia. Segue-se o alemão que põe um copo cheio de água, o que faz criar muita expectativa. O português ria-se convencido que o seu colega ia desta para melhor, quando o alemão salta, efectua uma pirueta no ar e cai em cheio dentro do copo, para admiração do público. Pior ficou o português porque a seguir era a sua vez e ele não tinha ideia nenhuma daquilo que havia de pôr no chão. Mas, de repente lembra-se de algo. Então pega numa toalha, molha-a com água e estende-a no chão. Os seus adversários ficaram de boca aberta. Entretanto, ele sobe os 20 metros e atira-se. Ao "aterrar" espatifa-se todo no solo, são braços para um lado, são pernas para outro, e fica tudo cheio de sangue, mas ele, enraivecido, levanta a cabeça e diz:
- Se descubro quem foi o ediota que me torceu a toalha...


Até a coelha se ri!...

Esta coelha como é maior fica muito séria!...

Etiquetas:

Home»»Hi!

since 05.12.2005

  • [_Top of Page_]
  • Malaposta

    Subscribe to: Posts (Atom)

    Referer.Org: Referer.Org.Feeds Free counters!