Modelo importado da Inglaterra em 1854
Malaposta

Em 1859, a ligação entre Lisboa e Porto através das carreiras da Malaposta fazia-se em 34 horas e passava por 23 estações de muda. Apesar do bom serviço que as diligências prestavam nessa altura, a sua extinção foi irreversível com o aparecimento do comboio, embora se mantivessem em actividade durante mais algum tempo, como atestam os «manuais do viajante» da época.

30 setembro 2006

O Furacão Floyd


National Geographic documenta em "Catástrofes".

centenas de feridos, milhares de animais mortos e biliões de dólares de prejuízo. Recentemente editado em DVD, o documentário "Catástofres: o furacão Floyd", da National Geographic, apresenta as histórias do desastre e de alívio quando as equipas de salvamento reúnem os seus recursos, dos pais que lutam para salvar os filhos, enquanto cidades inteiras ficam submersas nas águas. Este emocionante episódio de uma hora da National Geographic leva o espectador a acompanhar os heróis, as vítimas e todos os que participaram no salvamento.

Em 1999, os habitantes da Carolina do Norte viveram um dos maiores desastres da história do Estado, quando o furacão Floyd despejou mais de 30 centímetros de chuva na Carolina do Norte. As inundações que se seguiram tornaram o Floyd um dos mais mortais furacões na história dos Estados Unidos da América dos últimos 30 anos, deixando um rasto de 57 mortos,

Floyd was a large and intense Cape Verde hurricane that pounded the central and northern Bahama islands, seriously threatened Florida, struck the coast of North Carolina and moved up the United States east coast into New England. It neared the threshold of category five intensity on the Saffir/Simpson Hurricane Scale as it approached the Bahamas, and produced a flood disaster of immense proportions in the eastern United States, particularly in North Carolina.

in Dica, mais net.

Edição: Link relacionado (vídeo) deixado nos "comments" pelo Sofocleto.

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28 setembro 2006

Quotas para mulheres

Os nossos políticos

e as idiotices que fazem



Quotas para mulheres, não, obrigada!Exige-se um quarto de deputados
inteligentes.Faz-me confusão ter razão.

Não estou habituada, é verdade, e quando acontece fico ligeiramente confusa, do estilo mas se acertei e os outros se enganaram... é porque o mundo está perigoso. Em 29 de Fevereiro de 1999 escrevi sobre as quotas obrigatórias para mulheres, e sete anos depois revejo a realidade de 2006 em cada linha. Por esses dias o PS tinha anunciado, com pompa e circunstância, quais as 333 medidas para acabar com a burocracia, que apesar de a «lei das quotas» que previa um terço de mulheres nas listas partidárias não ter sido aprovada no Parlamento, dariam o corpo ao manifesto, isto é, o EXEMPLO. Ou seja, iam portar-se como meninos grandes e reger-se-iam em "casa" por essa directiva, inclusivamente na composição dos seus próprios orgãos internos. Depois disto, e em consequência directa da ousada decisão, tomaram uma primeira e emblemática medida: alargaram o número de membros da sua comissão nacional de 201 para 301. Uma medida ímpar destinada a assegurar que a entrada das senhoras não tirasse um único job aos boys que tão árdua e dedicadamente tinham conquistado o seu posto. Face a esse maravilhoso acto de MAGIA, só comparável a umas bodas de Caná, fui obrigada a alertar os meus queridos leitores para a possibilidade de brevemente serem sujeitos a novos impostos a fim de fazer face aos custos de construção de um terceiro anel na Assembleia da República. Afinal, se nenhum dos dirigentes do excelso partido, e provavelmente dos outros também, pretendia prescindir de um único dos seus viris soldados, a única possibilidade seria a de seguir o exemplo do PS, aumentando o número de constituintes, de forma a que na dança das cadeiras nenhum dos moços ficasse de pé. Ora, assim sendo, e tendo em conta que os magníficos estádios de futebol ainda não haviam sido edificados, só restava esta possibilidade de mandar somar um anel suplementar ao hemiciclo de São Bento ou uma outra, bastante mais em conta: desterrar as MULHERES para as galerias, até então destinadas ao público, ou para junto da máquina das fotocópias, para a copa ou até, como veio a acontecer, para gabinetes em países estrangeiros.
Bem vistas as coisas, escusávamos de nos ter assustado - a convicção dos promotores desta lei também não era grande, porque praticamente uma década passada tudo continua na mesma e a percentagem de mulheres deputadas ínfima. Decididamente, a conclusão a que cheguei naquele mês de Fevereiro é que não ultrapassou o prazo de validade porque ontem, como hoje, o bom povo português agradecia era uma lei a exigir a presença obrigatória de pelo menos um quarto de pessoas inteligentes nos partidos políticos. Independentemente do sexo. Mas essas quotas não as quiseram eles!


NM, Isabel Stilwell (na foto).

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26 setembro 2006

MSN Messenger


MSN Messenger tem nova versão.
Chama-se Windows Live Messenger e já pode ser descarregado na Internet. Chamadas gratuitas.

Num só programa pode enviar mensagens instantâneas on-line, falar por telefone, enviar SMS, receber alertas e partilhar ficheiros. O novo Messenger chama-se Windows Live Messenger e tem um visual renovado. Em primeiro plano na lista de inovações surge a possibilidade de fazer chamadas de voz para qualquer um dos contactos. Caso o destinatário esteja on-line a chamada é gratuita, ao passo que se o contacto estiver desligado a chamada é paga, bastando comprar um pacote com minutos de conversação. Este crédito pré-pago permite também enviar mensagens escritas para os telemóveis. Comparativamente com a anterior versão do programa, a gestão dos contactos está mais versátil e permite, por exemplo, mudar rapidamente o nome com que é exibida cada pessoa.
Outra novidade do programa é a possibilidade de partilhar uma pasta de ficheiros do próprio computador com outra pessoa. Igualmente novo é o serviço de alerta: engarrafamentos de trânsito ou o resultado de uma partida de futebol são alguns dos eventos para os quais o programa chama a atenção. No entanto, parte destes serviços ainda só estão disponíveis através de orgãos de informação norte-americanos. Pode descarregar a nova versão do Messenger em get.live.com/messenger/overview.

in Metro

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22 setembro 2006

O Ingrato e o seu Oposto

O ingrato tortura-se e aflige-se a si mesmo; odeia os benefícios que recebe por ter de retribuí-los, procura reduzir a sua importância e, pelo contrário, agigantar enormemente as ofensas que lhe foram causadas. Há alguém mais miserável do que um homem que se esquece dos benefícios para só se lembrar das ofensas? A sabedoria, pelo contrário, valoriza todos os benefícios, fixa-se na sua consideração, compraz-se em recordá-los continuamente. Os maus só têm um momento de prazer, e mesmo esse breve: o instante em que recebem o benefício; o sábio, pelo seu lado, extrai do benefício recebido uma satisfação grande e perene. O que lhe dá prazer não é o momento de receber, mas sim o facto de ter recebido o benefício; isto é para ele algo de imortal, de permanente. O sábio não tem senão desprezo por aquilo que o lesou; tudo isso ele esquece, não por incúria, mas voluntariamente. Não interpreta tudo pelo pior, não procura descobrir o culpado do que lhe sucedeu, preferindo atribuir os erros dos homens à fortuna.

Não atribui más intenções às palavras ou aos olhares dos outros, antes procura dar do que lhe fazem uma interpretação benevolente. Prefere lembrar-se do bem que lhe fizeram, e não do mal; tanto quanto pode, guarda na memória os benefícios precedentes e não muda de disposição para com aqueles a quem deve algum favor a não ser que as suas más acções sejam de longe mais graves, numa desproporção evidente mesmo a quem não a quer ver; e até neste caso o sábio terá por eles, depois de uma considerável ofensa, sentimentos idênticos aos que tinha antes do favor recebido. Na realidade, mesmo quando a ofensa é equivalente ao benefício, permanece na nossa alma um certo sentido de benevolência.
Séneca, in "Cartas a Lucílio"

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20 setembro 2006

"Roteiro para a ciência"


Gente capaz

O presidente da República, depois de visitar dois ou três laboratórios naquilo a que se designou um pouco misteriosamente "Roteiro para a Ciência", não teve a mais pequena dúvida em afirmar que Portugal "tem gente capaz". Sua Excelência lá terá as suas razões para ser tão optimista, uma das quais é decerto a obrigação de ser positivo que decorre do cargo que ocupa, mas a verdade é que mesmo sem sair de casa se pode chegar a essa conclusão. Entre dez milhões que cá estão e os três ou quatro milhões que fugiram, alguém há-de prestar para alguma coisa. Seria uma impossibilidade estatística sermos todos, colectivamente, uma nação de imbecis, e mesmo se a Ciência já demonstrou sem margem para dúvidas que o que hoje é Portugal foi o último refúgio do Homem do Neenderthal, um ramo ligeiramente mais tosco do Homo Sapiens, também é um facto que desde essa remota era já fomos invadidos e povoados por raças de gente perfeitamente capaz de aprender a ler, escrever e contar.
Se fosse necessário - um exercício, aliás, inútil - definir uma única característica dos portugueses, ela não seria sermos ou não "capazes", mas sim sermos ou não resignados. E, uma vez mais, esse exercício também seria inútil. É uma verdade inquestionável que, olhando à nossa volta, para as casas degradadas, para o lixo que as pessoas atiram para a rua, para a falta de gosto e de esmero dos equipamentos públicos, para a lentidão dos serviços e para a falta de entusiasmo com que cada um aborda todas as manhãs o seu dia de trabalho, se poderia concluir que somos não apenas resignados à nossa triste sorte como não nos sobra um bocadinho de energia para tentar fazer melhor. Mas também não é verdade. Há muitos portugueses com energia, com determinação e com capacidade para mudar o seu destino - são, de um modo geral, os que emigram, e que, entre o receio de enfrentar o desconhecido e o medo do país que conhecem, fazem as malas e se vão embora.
Joana Paredes, uma cientista de 28 anos doutorada na Bélgica, entrevistada pelo "Correio da Manhã", definiu perfeitamente a situação: "Todos os dias me sinto tentada a ser mais um cérebro em fuga", disse, "em Portugal não há carreira científica. As empresas não querem empregar doutorados". Seja como for, um doutorado não arranja um bom emprego a menos que tenha um primo influente. A menos que seja realmente "capaz". Mas se for mesmo capas capaz, o melhor que tem a fazer é ir-se embora.

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18 setembro 2006

Eles comem tudo!


Trabalhar para o boneco!

Andaram uns bacanos a fazer contas de cabeça e chegaram à conclusão de que, desde que começou o ano, a malta só tem estado a trabalhar para o Estado! O guito que um gajo arranjou desde Janeiro foi todo para os impostos! O IRS, o IVA e o IRC chuparam-nos a massa toda! Quando um gajo pára e pensa nisto, até os pêlos das pernas se levantam! Este tempo todo a vergar a mola para o boneco... Quer dizer, todo não! Mas ia, se eu passasse factura pelos biscates de canalizador que ando a fazer ou se a minha Maria não sacasse umas coroas com os collants que vende lá no emprego! Dessas, o nosso primeiro não leva nem um euro! Vão roubar para a estrada! [é o que já andam a fazer...]
bem, a gente teve uns feriaditos, este ano, mas isso não dá para compensar o resto. E foi só em 2006, porque, no ano passado, não houve coisa que se visse!

in NM, Vasco Prazeres


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16 setembro 2006

Que Carrilho




Carrilho ensina a prevenir violência doméstica

Peço desculpa. Sei que já passou algum tempo desde aquela maravilhosa lição de insanidade que o professor Manuel Maria Carrilho deu aos telespectadores no programa Prós e Contras, mas a verdade é que ainda me ressoam nos ouvidos algumas das suas frases «capilares», já que para lapidares ainda lhes falta um pouco... Como acontece com a alegação que tão acaloradamente defendeu de que a forma como nos comportamos em público nada tem a ver com a que adoptamos em privado. É que o meu pobre espírito ainda vivia na trevas, impedido de ver a luz pelas palavras decoradas do Catecismo, em que a letras de fogo se dizia que o logro não compensava, porque Deus via tudo - a imagem do menino a procurar esconder um vaso partido, perante os olhos perscrutantes do Altíssimo, não deixava qualquer margem para dúvidas. Infelizmente os meus pais aderiam à mesma linha filosófica, defendendo a importância da coerência e da integridade, sendo pouco sensíveis a esta ideia mais esquizofrénica, mas certamente infinitamente mais moderna, de que cada um de nós deve ser, pelo menos, dois. Mas após o debate entendi que afinal é perfeitamente admissível apertar a mão em público a alguém que se despreza em privado, bajular um inimigo num debate ou aliarmo-nos a um criminoso se houver mais gente na sala, sobretudo se forem jornalistas. E, graças à clarividência do professor Carrilho, julgo mesmo ter encontrado a solução para acabar com os crimes mais complicados de evitar e punir, exactamente aqueles que se praticam cobardemente longe do testemunho alheio, ou seja, no santuário do lar. Bem visível, para que nunca possa ser considerada uma filmagem à traição. Porque, bem vistas as coisas, é o Big Brother que faz da gente homens!

NM, Isabel Stilwell (na imagem).

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13 setembro 2006

Cinco em um

Link um (especialista em demolições!)


Link dois (Twin Towers Engineered...)


Link três (Bin Laden says...)


Outro link (dedicado aos conspiracionistas da Festa do Avante!)




Edição: Mais uns links para o monte: Um, Dois, Três. O Malaposta agradece aos "credores", mas não pode aceitar mais links, por causa dos Bilderbergers!

Créditos: Vasco Castro e Magnolia

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10 setembro 2006

O dever de estar vivo

Instantes
Autora: Luisa Castel-Branco

Os dias repetem-se como se não houvesse estações do ano ou noite e dia. Os anos arrastam-se e vamos encontrando razões para continuar, porque é isso que esperam de nós, é isso que nos exigem. Para onde foram os sonhos de criança, as fantasias tão reais da adolescência? A vida pesa como um casaco molhado. A vida, a repetição dos problemas, das angústias e medos e finalmente a eterna solidão acompanhada mas sem ninguém que nos ouça, ninguém. As pessoas são cruéis. A cada um com e os seus problemas e a vida da gente feliz não tem história, que eu sei, porque ainda recordo momentos felizes e tão breves e tão estupidamente simples. Nada nos prepara para isto. Nada. E em boa verdade, que podemos nós dizer aos nossos filhos? Que a desilusão é mais certa que a chuva, que o bem que fazemos raramente tem retorno e nós espantados a pensar: que faço eu aqui? Felizes são os pobres de espírito. Felizes são os que olham para o ecrã da televisão, para as revistas cor-de-rosa, e acreditam que aquilo existe.
Devíamos nascer com a força das árvores e do vento e não ter esperanças nem memórias e limitarmo-nos a deixar que os dias corram como as águas de um riacho e ficar quedos e sem expectativas. Ser jovem é acreditar. É ter certezas e não conhecer o sabor do medo. Depois, com o correr dos tempos, a vida se encarrega de nos tirar a inocência, de nos tirar tudo e deixar apenas algumas migalhas do que fomos e do que sonhámos.

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08 setembro 2006

How do You Blog?

HOW
doYOU
Blog?

It's a textual thing. Pure text with some inline CSS. No graphics required.
Already have an account? Sign in to Blogger or Sign in to Blogger in Beta. So simple like that! Well... we don'nt like Blogger in Beta


There are a different option to Blogger: the "livejournal". Once deleted, we can get it back within 30 days! Loook at guerrilheiro's journal, for example. Ok, comments on livejournal don't admit hugs and kissies (or somethink like that), the Blogger does. And somepeople consider more important hugs and kisses than posts!

Related Link, with post's title.


[this post/entry is simultaneously published in malaposta's journal]

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06 setembro 2006

Comentário n'O Jumento



AQUI VAI A "BORDOADA" QUE ESTE GOVERNO-SÓCRATES DE MENTIROSOS E FALSÁRIOS ANDA A MINISTRAR AOS PORTUGUESES:

Estágios profissionais na Função Pública...

Empresário: Bom dia Sr. Eng., há quanto tempo??!!!
Ministro: Olha, olha, está tudo bem?!
Empresário: É pá, mais ou menos, tenho o meu filho desempregado. Tu é que eras homem para me desenrascar o miúdo.
Ministro: E que habilitacões é que ele tem?!
Empresário: Tem o 12º... completo.
Ministro: O que é que ele sabe fazer?!
Empresário: Nada! Sabe ir para a Discoteca e deitar-se às tantas da
manhã...
Ministro: Posso arranjar-lhe um lugar como Assessor, fica a ganhar
cerca de 4.000, agrada-te?!
Empresário: Isso é muito dinheiro! Com a cabeça que ele tem era uma
desgraça!
Não arranjas algo com um ordenado mais baixo?!
Ministro: Sim, um lugar de Secretario já se ganha 3.000....
Empresário: Ainda é muito dinheiro, não tens nada à volta dos 600/700??
Ministro: É pá, isso não! Para esse ordenado tem de ser Licenciado,
falar Inglês e dominar Informática!



Malaposta


Nota: Este post reproduz um comentário inserido n'O Jumento, ("aos coices desde 2003/11/02") e trata-se dum diálogo bem conseguido que acerta na "mouche" do governo socrático!

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02 setembro 2006

Free Postcards



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Nota à atenção do Hammer,SA: Os comentários no seu blog não estão a funcionar! Queira ler o meu comentário num dos meus posts abaixo.

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