Modelo importado da Inglaterra em 1854
Malaposta

Em 1859, a ligação entre Lisboa e Porto através das carreiras da Malaposta fazia-se em 34 horas e passava por 23 estações de muda. Apesar do bom serviço que as diligências prestavam nessa altura, a sua extinção foi irreversível com o aparecimento do comboio, embora se mantivessem em actividade durante mais algum tempo, como atestam os «manuais do viajante» da época.

17 setembro 2014

Saramago e Pilar

Pilar e Saramago

Uma fundação, um casamento e um livro. Entre Lisboa, Lanzarote e Castril, a união ibérica de José Saramago e Pilar del Río. Um carro de matrícula espanhola atravessa a Ponte 25 de Abril. O homem beija a mão da mulher e anuncia, em castelhano: «Bem-vinda a Lisboa. Esta é a tua viagem!» Não era a primeira vez que ela vinha à capital portuguesa nem viagens assim são tão raras para uma jornalista. Mas a verdade é que estas foram as únicas palavras com significado que se preze pronunciadas naquele automóvel ao longo de 400 quilómetros: à saída de Sevilha, para estranheza de Rafael, talvez a mais faladora das suas amigas, Pilar, havia anunciado que gostava de viajar em silêncio. Vinte e um anos depois, numa tarde soalheira mas ventosa como é típico de Lanzarote, paramos entre os números 1 e 3 da Calle Los Topes, em Tías. Abre-se um portão para deixar passar José Saramago e, de braço dado com ele, a mulher, Pilar del Río, a recém-presidenta da Fundação José Saramago, a recém-casada pela segunda vez com o autor de O Ano da Morte de Ricardo Reis, a leitora que em 1986 veio a Lisboa cumprir o itinerário daquele heterónimo de Pessoa - quem dentro de meia hora iremos entrevistar... mesmo que a conversa acabe por se centrar, como veio a acontecer, em Saramago. Porque falar de Saramago é falar de Pilar e falar de Pilar é falar de Saramago.

O texto completo encontra-se neste link.









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14 setembro 2014

Recordar é viver!

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08 setembro 2014

O "eléctrico" na história

Vista parcial dos eléctricos nºs. 100 e 247
Eléctrico nº 100, o mais apreciado para passeios turísticos

Fez parte do "Porto capital europeia da cultura 2001" a recuperção do carro eléctrico nalgumas zonas da cidade. As linhas foram construidas, mas só isso. Os carris já estão ferrugentos. Dinheiro desperdiçado, como o costume!
O carro eléctrico pode eventualmente circular, na zona marginal do Douro, mas para passeios turísticos e por encomenda. Até se pode escolher o nº do carro - isto foi o que li no site do Museu do Carro Eléctrico.
Vem isto a propósito dum artigo que li num jornal chamado "metro" (nada tem a ver com o metropolitano), de distribuição gratuita, disponível numa bolsa pendurada num dos varões centrais dos substitutos dos carros eléctricos, os actuais autocarros dos STCP.
O jornal insere uma foto do carro eléctrico nº 100 (um dos mais procurados para os tais passeios), com a seguinte legenda: O PORTO foi a primeira cidade ibérica a ter uma linha de carro eléctrico. Segue-se o artigo, assinado por Pedro Pacheco:
Carro eléctrico celebra 110 anos
Transporte foi uma referência do século XX, até ao início dos anos 60.
O Museu do Carro Eléctrico, da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), comemorou os 110 anos de existência. A Linha da Restauração, inaugurada em 12 de Setembro de 1895, fez com que o Porto fosse a primeira cidade da Península Ibérica a possuir uma via para carros eléctricos.
O percurso inicial ia do Carmo a Massarelos, extendendo-se (1) mais tarde para a foz e Matosinhos. Daqui as linhas expandiram-se por toda a cidade e concelhos vizinhos, assumindo-se como o transporte urbano de referência no século XX, desde os finais da primeira década até aos inícios dos anos 60. Foi também neste século que o carro eléctrico do Porto conheceu o seu período aúreo, mas também o início do declínio.
O "22" foi um dos primeiros veículos a circular na cidade do Porto e, actualmente, encontra-se em exposição no Museu do Carro Eléctrico. O carro começou por ser de tracção animal (2), puxado por mulas (3), e foi motorizado em finais do seculo XIX.
O sistema eléctrico revolucionou os meis de transporte na cidade, possibilitando horários regulares e uma maior facilidade de circulação nas ruas de declive acentuado. O transporte utilizava uma energia limpa contribuindo assim para uma maior salubridade, visto que se acabou com os dejectos (4) dos animais espalhados pela cidade, além do maior conforto e rapidez.
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(1) - é assim que está escrito, julgo que não se pode corrigir os textos dos jornalistas profissionais, se emendasse para "estendendo-se" podia ser acusado de "meter o nariz onde não sou chamado".
(2) - pois, vieram copiar ao Malaposta!
(3) - já naquela altura havia!
(4) - acho tratar-se de lapso porque toda a gente continua a deparar-se com os ditos cujos.
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Este post insere exactamente o "100" do jornal. Já enchi uma pasta com mais modelos, serão mostrados noutra altura, até porque sobre carros eléctricos tenho algo a dizer dos meus tempos de juventude (por exemplo, ler à frente de todos os outros passageiros o L'Humanité com fotos de Salazar e a elogiar a sua ditadura...)
Isto significa que não se pode dizer por causa dos novos pides portugueses!

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Governo não cumpre Aviso

No início da Primavera...

... Chamo a atenção do Governo, com muita antecedência, para que tome as medidas necessárias no sentido de evitar a repetição da catástrofe dos incêndios havidos nos Verões do ano passado. Depois não digam que não avisei!
Estas cores fortes foram escolhidas por forma a evitar que o Governo venha com desculpas do género "o aviso não estava suficientemente visível, etc".
Link relacionado.


É necessário poupar os sobreiros que ainda restam!

Segundo Aviso ao Governo

Os dois quadros acima constituiram um Aviso ao governo para que tomasse medidas atempadas no sentido de evitar a repetição da calamidade que o país atravessou nos Verões passados com a chaga dos incêndios. Como se vê no primeiro quadro, tal Aviso foi publicado no início da Primavera, 19.03.2007, conforme link do referido post. Estamos a 31 de Maio e as notícias apontam para registo de 627 incêndios florestais no continente só no período de 20 a 27 de corrente mês de Maio! Inquietante? Sim! Surpreendente? Não, de todo. Com este governo socrático já nada surpreende. É o governo mais reaccionário desde o 25 de Abril de 1974! Uma desgraça! Uma vergonha! A esperança é nula. Mas, para ficarmos de consciência tranquila e cumprirmos o nosso dever de cidadania (tal como o Descavacado, perdão, o Acabado - coitado!, parece um esqueleto... - anda por aí a nada fazer!) repete-se aqui e agora o Aviso, acrescentando este terceiro quadro, maior, porque, pelos vistos, a miopia do governo é muito pronunciada...

Nota
: Este post não foi publicado mais cedo porque o Sócras teve uma sorte enorme devido às condições meteorológicas que este ano também estiveram "feitas" com ele. Só que agora achei oportuno publicar o post porque li no jornal "A Dica da Semana" um artigo sobre os incêndios com fotografias da "Floresta do Parque Natural da Serra da Estrela tenta renascer das cinzas".

Link relacionado.

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04 setembro 2014

Bom Fim de Semana!

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