Até Amanhã, Camaradas
»Uma série portuguesa em DVD não é uma série qualquer, é a maior produção televisiva portuguesa dos últimos anos: Até Amanhã, Camaradas, uma produção de Tino Navarro que esteve para ser realizada por Luis Filipe Rocha, o autor do argumento, e acabou por ir parar às mãos do campeão de bilheteiras Joaquim Leitão. Baseado com todo o respeito no romance homónimo de Manuel Tiago, Até Amanhã Camaradas é um retrato de militância e sobrevivência no Portugal dos anos quarenta. Um épico televisivo com selo cinematográfico (pensou-se, inclusive, que poderia haver posteriormente versão reduzida para cinema). Nesta edição DVD que inclui os seis episódios há um disco cheio de extras. Destaca-se uma entrevista com o falecido Álvaro Cunhal e alguns testemunhos históricos que dão ainda mais valor a este pedaço de História portugusa...«
in Notícias Magazine #703 do JN.
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Notícia em Estreia Online.
Etiquetas: História
4 Comments:
Viva,
Não tive oportunidade de seguir a série na televisão! Recomendas a compra do DVD ou foi um texto meramente informativo?
Confesso que não sou grande adepto do Joaquim Leitão...
Abraço,
Olá Ricardo,
É apenas um texto informativo, com a novidade de se tratar dum DVD. Os realizadores Luis F. Rocha e Joaquim Leitão não os conheço a não ser de nome, confesso.
Julgo que a série na televisão que referes terá sido uma produção da Sic (ou pelo menos com o seu patrocínio) e logicamente exibida na Sic, e foi já há algum tempo (dois, três anos? - o tempo passa depressa). O actor, jovem, ("Álvaro Cunhal") é conhecido (não tenho a minha mulher à mão, ela lembrar-se-ia do nome), andava sempre de bicicleta - isso eu vi.
Abraço.
Álvaro Cunhal? Esse nome não me é estranho... Vou procurar o DVD para ver se me recordo dele. Com que então dava-se ao luxo de andar de bicicleta...
Olá Magnolia,
Que hei-de dizer a não ser que concordo contigo? Mas como os meus comentários geralmente ultrapassam um só parágrafo:
a) Agora lembro-me! Eu também vi aquando da situação de invisual do Álvaro. Até fiquei com a ideia, nessa altura, de que Álvaro Cunhal "emprestaria" a sua voz para narrar o filme... foi algo anunciado pela Sic que gerou confusão e não cheguei a compreender...
b) De facto o filme era monótono, mas vi atentamente e sem... adormecer, mesmo com as insuficiências próprias dum filme ou dos critérios da produção/realização.
c) Eu sempre prefiro um livro a um filme. Só um exemplo: li Os Miseráveis quando tinha 16 anos. O chefe de escritório que me emprestara os volumes dissera-me (há coisas que não esquecem): lê isto, meu rapaz, quando tiveres a minha idade vais querer ler outra vez... E assim foi! Reli a obra (a caminho dos 40) quando, por coincidência, surge o filme no maior cinema do Porto, o Coliseu, dividido em duas sessões de 4 horas cada. Fiquei decepcionado! Além de, relativamente ao livro, apenas passar a história pela rama, continha muitas incorrecções. Apeteceu-me correr para casa e voltar a reler tão emocionante livro, não só pelo suspense do enredo mas também porque Victor Hugo "andou por dentro da célebre Revolução Francesa".
Beijos
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