Modelo importado da Inglaterra em 1854
Malaposta

Em 1859, a ligação entre Lisboa e Porto através das carreiras da Malaposta fazia-se em 34 horas e passava por 23 estações de muda. Apesar do bom serviço que as diligências prestavam nessa altura, a sua extinção foi irreversível com o aparecimento do comboio, embora se mantivessem em actividade durante mais algum tempo, como atestam os «manuais do viajante» da época.

17 junho 2006

Fátima Letícia


Nunca mais se resolve?

Os algozes
da bebé de Viseu ainda detêm o poder
paternal!

H

á muita coisa que percebo, ou que me esforço por perceber. Como, por exemplo, que as coisas nem sempre podem correr tão depressa como quero, sob risco de se atropelarem direitos fundamentais, que há dados do problema que não conheço, que os juízos precipitados são perigosos...


E respiro fundo, e tento mudar agulhas, porque se não distraio as ideias não suporto o impasse que preenche o espaço que deveria estar cheio de actos. É o que tenho procurado fazer com o «caso Fátima Letícia», que a nm se comprometeu a acompanhar a par e passo, assumindo claramente a missão de não deixar que fosse remetida, como tantas outras, para uma camarata de uma instituição enquanto, cá por fora, as burocracias e as más vontades do sistema iam adiando indefinidamente o seu direito a um colo.
E acreditem que é preciso respirar fundo, mesmo fundo, ao ver passar os meses sabendo-a, ainda, num centro de acolhimento sobretudo quando, no telejornal do dia, surge um suposto entendido a garantir que a Lei de Protecção de Menores é suficiente e que, inclusivamente, permite adopções em três meses! Fátima Letícia fez sete meses no dia 21 de Maio e celebrou-os na instituição onde esté desde 8 de Março, ou seja, há mais de três meses. E vão surgindo nos jornais notícias ufanas a dizer que o seu «desenvolvimento é o normal para a idade» e que já sorri. Como se o seu sorriso fosse uma absolvição e uma prova de que já esqueceu tudo (por que idiotas se tomam os bebés?) e o desenvolvimento a prova de que, afinal, isto não há nada que um técnico competente não faça tão bem, ou melhor, do que uns pais a sério. E, de facto, alguém assim o deve ter entendido porque, até agora, não está marcada qualquer sessão no tribunal, onde um juíz terá de decidir que "medida" lhe será aplicada: confiança à instituição com vista a futura adopção ou apoio junto de outro familiar que, neste caso, significa entrega aos avós, com todos os riscos que esta última solução pode envolver.
Isabel Stilwell, na imagem, conforme NM.

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