Educação
Que a longevidade não é socialmente equitativa e que há uns anos que vivem mais do que outros não é grande novidade. Mas para vários investigadores norte-americanos, a justificação para esse facto é simples e passa pela educação. Independentemente do país ou estrutura de sociedade, apostar numa maior escolaridade parece aumentar a esperança de vida. É, diz Adriana Lleras-Muney, da Universidade de Columbia, mais importante que a raça e que os rendimentos, mais determinante que as condições sociais ou de saúde.
De acordo com vários estudos feitos e publicados, há evidência de que, um ano a mais nos bancos da escola, pode significar que aos 35 anos já existe um ganho de 12 meses, em termos de esperança de vida.
A mudança das leis em países como a Suécia, Dinamarca ou Inglaterra, que tornaram o ensino obrigatório durante um maior período de tempo, levou a uma melhoria geral na saúde. Uma aposta que, por cá, podia fazer uma grande diferença. Isto porque, de acordo com dados oficiais, apenas 20% da população nacional adulta (25-64 anos), completou o ensino secundário.
A estes números juntam-se outros: dos cerca de cinco milhões de portugueses que compõem a população activa, 2,5 milhões têm menos do que a actual escolaridade obrigatória.
Etiquetas: Educação
1 Comments:
Estranha correlação. Será possível?
Enviar um comentário
<< Home