Guantánamo
O advogado de David Hicks, o único australiano detido em Guantánamo, Cuba, afirmou ontem que houve mais de 100 tentativas de suicídio entre os prisioneiros deste centro de detenção americano, onde estão presos suspeitos de actos terroristas, segundo as autoridades americanas. "Todos os juristas internacionais e académicos ocidentais condenaram Guantánamo. É um campo de tortura e detenção por tempo indeterminado e agora tem a fama de prisão de morte", acusou o advogado David McLeod à rádio australiana ABC. McLeod expressou a sua preocupação pela condição do seu cliente, depois de ter sido conhecido o suicídio de três prisioneiros, dois sauditas e um iemenita. "Está numa prisão onde os prisioneiros encaram o suicídio como a única saída", disse, acrescentando que Hicks perdeu o apetite e mantém um estado de alma preocupante. Dois detidos sauditas e um iemenita foram encontrados enforcados na sua cela na base naval americana, tratando-se dos primeiros casos de suicídio de prisioneiros divulgados desde a abertura do campo em 2002.
Note-se que o Partido Verde australiano anunciou que vai apresentar uma moção pedindo ao Senado que se pronuncie sobre o encerramento do campo de concentração de Guantánamo e exija o regresso do australiano Hicks ao país.
in Metro
Etiquetas: Bush (Terrorismo)
1 Comments:
O campo de Guantánamo destina-se a acirrar ódios entre os muçulmanos por forma a justificar a «guerra ao terrorismo».
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