Crime em Almeirim (2)
Feira de Almeirim
A acção traduziu-se ainda na apreensão de perfumes e roupas de marca falsificada: «Ainda estamos a apurar os números, mas adianto que rondará as 3 mil peças, entre pólos, camisas, T-shirts, calças, num valor estimado de 55 mil euros», revelou ao Destak Mário Gouveia, coordenador do ASAE. «Dieses, Puma, Sacoor, Dolce&Gabbana, Tomy Hilfigher, Calvin Klein... inacreditável!
Posso adiantar que, praticamente, não havia uma marca que não estivesse lá à venda, garante. «Encontrámos uma banca de 30 metros cheia. Os vendedores fugiram e tivemos de os perseguir: a senhora sentiu-se mal com a aflição», explicou Mário Gouveia. «Não é fácil. Apostamos no diálogo e na vertente pedagógica para desmotivar quem pratica este crime, embora sem abrir
O recinto onde mensalmente se realiza a Feira de Almeirim foi palco de uma mega operação conjunta contra a pirataria e a contrafacção. A acção teve início ao meio-dia e durou apenas uma hora, reunindo no terreno cerca de 30 agentes da GNR, 15 operacionais da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) e 11 da Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE), como forma de potenciar meios e recursos no combate ao crime.
Em declarações ao Destak, Ana Cruz, inspectora do IGAC responsável pela operação, avançou um total de 13 autoados (7 homens e 6 mulheres), a apreensão de 4.500 DVD e videojogos e 1.900 CD, num cômputo de crimes de usurpação e aproveitamento de obra usurpada avaliados em 135.687 euros.
mão da nossa autoridade», acrescenta o OGAC. A inspectora Ana Cruz reitera a lógica de combate continuado à pirataria e contrafacção como forma desmotivante: «estivemos cá no mês passado e voltaremos enquanto o ilícito persistir», afirma.
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