Pobres pagam terrorismo
Relatório da Amnistia Internacional critica políticas governamentais.
A Secretária-Geral da AI referiu ainda o Iraque, "afundado numa espiral de violência em 2005", e Israel e os territórios palestinianos. Foram muitos os países citados no relatório acusados de não respeitarem os direitos humanos. Apesar de Khan ter ressalvado que, em 2005, se assistiu a "uma das maiores mobilizações da sociedade civil na luta contra a pobreza" e pela garantia de direitos económicos e sociais, governos houve que ficaram aquém. Entre outros, China, Rússia, Brasil, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau não respeitaram os direitos básicos. Mas também a Inglaterra e os Estados Unidos da América, a primeira por tentar restringir os direitos humanos depois dos ataques [feitos por quem?...] em Londres, o segundo por manter detidas milhares de pessoas sem culpa formada, são referidos.
A Secretária-Geral da Amnistia Internacional (AI), Irene Khan, defendeu , em Londres, que o preço da guerra contra o terrorismo está a ser pago pelas populações desfavorecidas do globo. "Os governos, colectiva e individualmente, paralisaram as instituições internacionais e dispersaram os recursos públicos na prossecução de interesses de segurança tacanhos; sacrificaram princípios em nome da guerra ao terrorismo e fecharam os olhos a violações maciças de direitos humanos", declarou Khan, no lançamento do relatório da AI referente ao ano de 2005.
Khan apontou como exemplo o Darfur, onde "a acção débil da Inglaterra fez com que a União Africana se sentisse pateticamente inábil para o que era preciso fazer" para pôr fim a um conflito que provocou milhares de vidas e fez milhões de refugiados.
Etiquetas: Política mundial
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home