Todos partidos
Os partidos, finalmente, estão de acordo. Todos [todos? tem a certeza, senhor jornalista?...] têm um passivo tremendo, todos [idem] estão nos braços protectores dos bancos e todos [continua a insistir?...] acham isto normal e limpinho. Nem na antiga Assembleia Nacional havia tanta unidade. [de acordo...] Por lá ainda se sentavam alguns gajos do contra a quem se convencionou chamar a "ala liberal". Neste caso, não há ala liberal. Há unanimidade [não está enganado?...] libertina e sem limites.
Segundo o Expresso, em Dezembro de 2004, antes das legislativas, todos [e o gajo insiste!...] os partidos com assento parlamentar tinham um passivo de 11 milhões de euros. À espera da subvenção estatal das autárquicas (quer dizer, do nosso dinheiro), o valor atingiu o recorde de 50 milhões, do qual os bancos são os maiores credores (a malta grama isto dos recordes e do Guiness.) Para o cientista político Meirinho Martins, como para muito boa gente, este recurso generalizado aos bancos não faz sentido e até pode ser subversivo. Para todos os partidos, sem excepção, [o gajo é teimoso...] faz todo o sentido. Tão tenrinhos e tão "Tenreiros". [???] Assim é que é pimpão. Os partidos completamente partidos a apertarem o bacalhau aos bancos e a darem como garantia o dinheiro do Estado (quer dizer, o nosso), unidos num único imperativo que é nacional, mas umbilical.
Há quem diga que este estado a que as coisas chegaram não é líquido, é gasoso. Também há quem diga que se eles são "bancos" que se entendam. O problema é que nós, os que não tugimos nem mugimos, mas somos mugidos, nós os eleitores e contribuintes... não entendemos nada!
Paulo Anes, in Destak [e de que maneira...]
Etiquetas: Política
1 Comments:
numa coisa eu acho-os parecidos e é a franca incapacidade de mobilização...
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