Iraque
Cada vez mais militares mortos no Iraque
Outubro foi o mês mais mortal para americanos
Outubro ultrapassou as 76 mortes registadas em Abril e é já o mês com mais mortos desde o início do ano. Os três fuzileiros norte-americanos, que morreram no sábado passado, tornaram este mês o mais letal para os militares dos Estados Unidos, atingindo já 78 vítimas mortais. George Bush já reviu a estratégia no Iraque com os responsáveis militares da região do Médio Oriente. Porém, rejeitou mudanças drásticas para enfrentar a escalada da violência.
in Destak.Etiquetas: Bush (Terrorismo)
5 Comments:
Esta é a verdadeira Pax Bush meu Amigo... E irão morrer muitos mais.
Eles lá, o que fazem, é só chupar os recursos...
Até o Museu de Bagdad saquearam...
Nem é preciso dizer mais...
Iguais aos nazis, sem tirar nem pôr...
Um abraço
"NUMA GUERRA NUNCA HÁ VENCEDORES"
António Lobo Antunes, dia 26 de Outubro de 2006, na RTP1.
Existem duas insurgências no Iraque:
A verdadeira, a que deseja correr com os americanos de lá e é responsável pela morte desses soldados, e a falsa que é alimentada pelas agências secretas americanas com o objectivo de prolongar a presença americana na região e é responsável pelos 600 mil mortos iraquiano (Al-Zarqawi, uma invenção americana, era um ícone desta falsa insurgência).
Quanto aos últimos cartuchos sugiro este vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=vJrDYJYs_fo
Um abraço
Link activo do endereço deixado pelo Sofocleto no anterior comentário:
Vídeo
As recentes declarações de Maliki, presidente do Iraque, na sequência do que é relatado neste post, parecem abrir (finalmente) uma brecha entre os governos iraquiano e norte americano. Maliki, entre outras críticas, condenou os ataques efectuados pelos EU ao bairro chiíta de Sadr City, salientando que não tinha sido consultado sobre o assunto e que a "paciência do governo iraquiano não é ilimitada". O chefe do exército chiíta, radicado naquele bairro, sempre se opôs rotundamente à ocupação do seu país pelos americanos, apoiando o governo de Maliki. A duas semanas das eleições legislativas nos EU, em que o partido republicano se arrisca a perder a sua maioria no Congresso, Bush vem a público dizer que a os Estados Unidos estão a "ganhar e ganharão" a guerra no Iraque, contra todas as evidências. Estas declarações (que considero os seus últimos cartuchos) surgem ao mesmo tempo que aumentam as críticas, tanto de democratas como de republicanos, e inclusive de militares, na continuação da guerra. Apesar de também ter reconhecido um aumento do descontentamento popular pela guerra, Bush continua (desesperadamente) a afirmar que está ganhando e que vai ganhar esta guerra. Talvez seja o prelúdio do início de fim, de qualquer coisa.
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