Modelo importado da Inglaterra em 1854
Malaposta

Em 1859, a ligação entre Lisboa e Porto através das carreiras da Malaposta fazia-se em 34 horas e passava por 23 estações de muda. Apesar do bom serviço que as diligências prestavam nessa altura, a sua extinção foi irreversível com o aparecimento do comboio, embora se mantivessem em actividade durante mais algum tempo, como atestam os «manuais do viajante» da época.

04 maio 2012

As manchas negras da ONU

O que acabei de ler no post mais recente ("A Comissão de Direitos Humanos da ONU") do blog Rua da Judiaria não me "apanha" completamente leigo sobre o que é revelado. Digamos que a minha análise das coisas se baseava nas entrelinhas quer de declarações avulsas quer das expressões faciais dos seus autores, nomeadamente Bush e Kofi Annan.
O referido post, que não é extenso, contem todavia 4 links que, uma vez abertos e lidos, me deixaram revoltado e entristecido "com o mundo". Leiam o que é dito sobre os "direitos humanos". Dá que pensar. Especial atenção dediquei a Roger L. Simon, com o post "Special Report #1 - Oil-for-Food Investigation". O relato, com o pormenor até agora desconhecido para mim, expondo as zonas cinzentas de Kofi Annan e seu filho Kojo sobre as manchas negras do contrato de inspecção de Oil-for-Food, dizem bem da desonestidade enraizada em gente que seria suposto não existir.
Merda para isto!
Leiam tudo no Rua da Judiaria.
Os 4 links: 1 2 3 4

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02 maio 2012

Dia do "Desempregado"!:(

Viva o 1º de Maio!

1º de Maio em luta!

Após a larga participação de massas nas comemorações populares dos trinta e três anos da Revolução de Abril, o 1.º de Maio será comemorado por todo o País, com manifestações, desfiles, concentrações e festas, em Lisboa, no Porto e em dezenas de outras localidades em todos os distritos.


Fonte: Avante!

Um dia com 120 anos de história mobiliza trabalhadores em todo o mundo por melhores condições

De acordo com a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), à semelhança dos anos anteriores as comemorações irão decorrer em todo o país. De acordo com Amável Alves, da central sindical, "prevê-se que participem milhares de pessoas em quase 70 iniciativas populares inseridas nos festejos de 42 localidades".

site da CGTP



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01 maio 2012

Pentagon Strike








[Carregar nesta imagem para ampliar]








Vídeo sobre o 11 de Setembro - Pentagon Strike. Link.






















A maioria das pessoas sabe inglês suficientemente bem para ver o vídeo em "Link" e compreender o que nele é dito ou comentado. Podendo vir a ser útil num caso pontual e remoto de alguma dificuldade, aqui fica a tradução sequencial à medida que o vídeo se inicia e avança até terminar:







---














Às 8.35 da manhã, voo 77 da American Airlines, um Boeing 757 pesando 80 toneladas voou contra o Pentágono.







Na realidade, um Boeing 757 nunca foi encontrado pouco depois do impacto.







Minutos depois... um buraco no Pentágono e nenhum Boeing 757.







Cilindros de cabos intactos, janelas intactas, as primeras descrições - antes da máquina de controlo mental ter tempo de entrar em acção - falam de algo "como um míssil" ou um engenho muito mais pequeno do que um 757 ("comments on the Pentagon strike", Cassiopaea).







Steve Patterson, 43 anos, disse que estava a ver reportagens na televisão sobre os ataques ao WTC quando viu uma avioneta passar pela janela do seu apartamento do 14ª andar em Pentagon City...







O avião, que tinha o som agudo de um caça, sobrevoou o cemitério de Arlington tão baixo que ele pensou que ia aterrar na I-395...







O avião, que parecia levar 8 a 12 pessoas, dirigiu-se para o Pentágono mas estava a voar como se fosse fazer uma aterragem numa pista inexistente, disse Patterson (Washington Post)







"Eu vi um... parecia uma avioneta, bimotor... vinha do sul, muito baixo"(Don Wright)"fazia só 'pfff'".







"Não é o que eu esperaria de um avião que não estava a muito mais do que um campo de futebol de mim" (John O'Keefe).







"O meu cérebro não conseguia processar o facto de que era um avião porque parecia só um pequeno buraco no edifício. Não havia cauda. Não havia asas, nada." (Steve DeChiaro).







"Ouvi um som muito alto, rápido, som 'whoosh'... estava convencido de que era um míssil. Veio tão rápido que não soou nada como um avião" (Lon Rains).







"Foi como um WHOOOSH whoosh, depois houve fogo e fumo, a seguir ouvi uma segunda explosão" (Kirk Milburn).







"Ouvimos o que pareceu ser um míssil" (Tom Seibert).







"Parecia um míssil" (Michael Di Paula).







"Uma bomba tinha explodido. Eu consegui cheirar o pó explosivo. Sabia que explosivos tinham rebentado algures" (Don Perkal).







"Edifícios não comem aviões. Aquele avião, simplesmente desapareceu. Devia haver partes no chão... onde estão as partes?" (Skarlet).







"A minha mente não conseguia compreeender o que aconteceu. Para onde foi o avião? ...mas não havia um avião à vista" (Christine Peterson).







"Uma coisa que é confusa - se veio da maneira que descreveu, na diagonal, então porque não estão as asas do lado de fora? quer dizer, as asas deveriam ter-se soltado, a cauda ter-se-ia soltado... e no entanto não parece haver evidência do avião." (reporter Dod, Pentagon News Briefing).







"Na verdade, há considerável evidência do avião fora do anel E, apenas não é muito visível" (Lee Evey, Pentagon Renovation Manager).







"Desastres de avião deixam destroços, sujam o chão. Não no Pentágono. Algumas testemunhas dizem que o avião realmente atingiu o chão na base do Pentágono, primeiro, e depois deslizou para o edifício"(CBS News).







"Era um Boeing 757, da American Airlines, sem dúvida... despenhou-se" (Tim Timmerman).







O fantástico Pentarelvado do Pentágono é constituido por 5 anéis concêntricos, estes estão divididos em 5 cunhas, o impacto ocorreu na cunha 1, que estava em renovação desde 1999.







"O trabalho estava a dias da conclusão.O avião desviado despenhou-se através dos anéis E, D e C... até se imobilizar numa passagem de serviço descoberta". (American Forces Press Service).







"Pode um Boeing 757 fazer buracos direitinhos através de paredes de betão armado? Não vi lá nenhuma evidência do avião" (Terry Mitchell, Audiovisual Division, ASD PA).







"O anel E desmoronou-se 20 minutos depois do impacto, a subsequente devastação pelo fogo é também evidente" (ASCE).







"O que aconteceu a 60 toneladas de avião e 20000 litros de combustível? A que pertencem estas pequenas peças? Uma câmara de segurança do Pentágono filmou o impacto, 5 fotografias tiradas aproximadamente com a distância de 1 segundo mostram a aeronave em aproximação. A 1ª fotografia capturou uma imagem da aeronave" (ASCE).







"O topo da fuselagem da aeronave não estava a mais do que aproximadamente 20 pés do chão" (ASCE).







Oficialmente, o Boeing estava a voar a 530Mph, 2 pés acima do chão imediatamente depois de passar a I-395 sem registos de turbulência provocada pelos jactos.







O voo 77 desapareceu do radar 45 minutos antes do ataque ao Pentágono. E então o que é que se dirigia ao Pentágono?







"A velocidade, a manobrabilidade, a maneira como virou, pensámos nós todos na sala do radar, todos nós experientes controladores aéreos, que era um avião militar" (Danielle O'Brien, Dulles ATC).







O FBI diz que Hani Hanjour pilotou o voo 77 contra o Pentágono "ele não sabia voar de todo" (antigo funcionário, Arizona Flight School).







"Eles não sabiam nada. Era claro para mim que não iam conseguir ser pilotos" (Rick Garza, instrutor de voo)."Acrobacias incríveis, pilotos incompetentes".







Outras câmaras filmaram o ataque ao pentágono. O Sheraton National Hotel tem uma câmara no terraço, funcionários do hotel viram o filme em choque e horror várias vezes "antes do FBI confiscar o vídeo como parte da sua investigação" (Bill Gertz, WashingtonTimes) - o filme nunca foi divulgado.







Jose Velasquez ouviu o ruído da morte iminente por cima dele... a sua bomba de gasolina, aberta apenas ao pessoal do Departamento de Defesa, é a última estrutura entre o pentágono e a encosta...Velasquez diz que as câmaras de segurança da bomba de gasolina estão suficientemente perto do pentágono para ter filmado o momento do impacto..."nunca vi como eram as imagens", disse ele. "O FBI estava aqui em minutos, e levou o filme" (National Geographic News).







O departamento de transportes da Virgínia tem câmaras que teriam filmado a aeronave quando sobrevoava a I-395 - os filmes nunca foram divulgados!

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How do You Blog?

HOWdoYOU
Blog?

It's a textual thing. Pure text with some inline CSS. No graphics required.
Already have an account? Sign in to Blogger or Sign in to Blogger2. So simple like that! Well... we don'nt like Blogger2.It's clear than Blogger2 is worst than the previous one.


There are different options to Blogger: the "livejournal". Once deleted, we can get it back within 30 days! Loook at guerrilheiro's journal, for example. Ok, comments on livejournal don't admit hugs and kisses (or something like that), the Blogger does. And somepeople consider more important hugs, kisses and beijokas than posts! The title's blog is to keep secret (this time...)

Yeh, I'm twinkle but don't say to whom!...

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O peixinho encarnado


Já não me lembro bem...

Já não me lembro bem como é que o Sushi entrou na minha vida. Acho que me foi oferecido por uma amiga. Tinha tido vários peixinhos encarnados quando criança. Eu queria um cão ou um gato, os meus pais deram-me um peixe num aquário redondo. Os peixes nos aquários redondos enlonquecem, diz-se. Não sei se é verdade mas é bem provável. Se eu fosse peixe, enlouquecia de certeza a andar para ali sozinha às voltas sem destino nem propósito (que é, bem vistas as coisas, o que acontece a toda a gente). Seja como seja, o certo é que os peixinhos lá tiveram o seu anunciado e precipitado fim: um belo dia, boiavam, sem um bilhete de despedida ou sequer um ai, na redondez do aquário. Fosse da loucura, da lixívia que põem na água da torneira, de algum decreto genético ou de congestão, os peixinhos encarnados morriam como tordos (aliás, os tordos é que morrem como peixinhos encarnados). E eu desisti de ter peixes.Fernanda Câncio
Até que, já crescida e trintona, me ofereceram o Sushi. O Sushi durou mais que os outros todos. Um ano e meio, dois? Já não sei. Durou muito para um peixe de aquário redondo, o suficiente para eu achar que podia durar mais (para sempre?) e me tomar de amores e preocupações por ele. Uma manhã, porém, surgiu menos vivaço na arremetida para os flocos da racção, com uma descoloração nas escamas. Mais uns dias e tinha um inchaço a crescer e nadava de lado, lentamente, respirando a custo. Inconformada, liguei para várias lojas de peixes a narrar os padecimentos. «Por que não compra outro?», perguntavam-me. «Deite esse fora, não vale a pena gastar dinheiro a tentar salvá-lo».
Os peixes encarnados são baratos, muito baratos e muitos. E todos iguais: quem viu um viu todos. Não falam, não abanam o rabo, não dão marradinhas nem ronronam, não fazem nada a não ser nadar, comer e morrer estupidamente, mais tarde ou mais cedo. Nem sequer gostam de festinhas, como as raias que num aquário da Noruega vi procurarem as mãos dos turistas para longos afagos (e lá se foi o meu gosto por raia frita). Nada: é bem possível que os peixinhos encarnados nem dêem conta da nossa existência, quanto mais gostar de nós - que é o que nós queremos e exigimos de toda a gente, pessoa ou animal ou planta, em quem investimos afecto.
Normal pois que quando saí de casa com o Sushi para andar de loja em loja a tentar encontrar-lhe uma cura tenha sido olhada como louca varrida. «Deixe-o cá e leve outro», propunham-me, talvez a ponderar uma chamada discreta para o Júlio de Matos para averiguar de uma fuga. «Ele vai morrer de qualquer maneira, o coitadinho até está a sofrer.» Eu insistia: não há nada que eu lhe possa dar? Um remédio? Não, não havia remédio. A bem dizer, ninguém sabia o que o Sushi tinha. Ninguém se interessa em conhecer as doenças dos peixinhos encarnados e em encontrar-lhes cura: para quê?
Levei o Sushi para casa e esperei. Durou mais uma semana. Não tive coragem de fazer o que me aconselhavam «para lhe acabar com o sofrimento» (e com o meu, suponho): despejá-lo na sanita e puxar o autoclismo. Tinha uma esperança idiota de que ele sobrevivesse. Vi-o agonizar em absoluta impotência.
E vi-o morrer, finalmente. Mais um peixinho emcarnado para o cemitário infinito, sem história, dos peixinhos encarnados. E para o cemitério infinito das histórias de afectos improváveis e sem retorno que incansavelmente perseguimos - à volta, à volta, à volta.

in Notícias Magazine #788 por Fernanda Câncio (na imagem).

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Quem não tem cão...

... caça com gato.
Eu tive o Farrusco. Fazia parte do pelotão que comandava em Angola. Eu gostava dele, ele gostava muito mais de mim. Simplesmente porque eu era um vulgar militar-instrumento de Salazar em terra alheia. A terra do Farrusco, um cão livre nascido em Zala! Mas gostava de mim porque nada sabia de política, de Salazar e da colonização da sua terra. Um animal que honrava a sua raça e dava lições a animais de outras raças.
O Farrusco acompanhava-me sempre. Ao princípio, com o medo dos tiros e das minas, fugia para o aquartelamento. Mas, à medida que ia crescendo e com o meu completo apoio e carinho, foi-se adaptando à balbúrdia da guerra. Uma coisa nunca deixou de fazer: ao primeiro tiro metia-se logo debaixo de mim. Eu tratava logo de protegê-lo. Preocupava-me mais com ele do que comigo próprio. Chegou a dormir a meu lado 15 noites seguidas no chão da mata.
Até que... 14 meses decorridos no inferno dos Dembos, iniciámos uma viagem de vários dias e milhares de Kms. em direção ao inferno do Leste, Huambo, Luso, Saurimo, Cazombo, Lumbala. O Farrusco não chegou ao fim. A meio da coluna motorizada conduzia eu um Unimog (ilegalmente - os condutores sempre aceitam os caprichos dos superiores) pelas perigosas picadas da maior parte do trajecto, quando me chega a informação via rádio-telegrafista de que o Farrusco fôra atropelado por outro Unimog bastante mais à frente junto à cabeça da coluna (o Farrusco, com a irreverência da sua juventude, corria a grande velocidade entre a cauda e a cabeça da coluna, saltando para o meu Unimog como que a dizer-me que andava a verificar se tudo ia bem). Morreu. Apeteceu-me chorar. Andei algum tempo triste e acabrunhado.
Revejo o Farrusco nas fotos do pelotão e nas fotos a dois, o Farrusco e eu. E nos sonhos. Porque, decorridos 38 anos, por vezes ainda sonho com a guerra, com o medo, com o Farrusco.
Bom... passemos agora ao objectivo deste post:
Uma hipótese seria esta: [_ _]. Um dia hei-de falar sobre isso, mas neste caso acho melhor dizer o seguinte:
Согласно заведенному порядку, я оставляю здесь свое сообщение. Но делаюэто в несколько отличающейся манере, как принято в таких случаях. (Никогданельзя быть уверенным, что не являешься объектом слежки!).
.Отличие выбранного способа заключается в использовании языка, не доступногобольшинству, хотя для многих не существует понятие "невозможно"... уостальных всегда есть шанс воспользоваться функцией перевода Google!
Итак, собственно, сообщение:
Я уезжаю, но скоро вернусь. В смысле, не так уж и скоро. Вообщем,своевременно оповещу о своем возвращении.
Это сообщение аналогично Rui Branco, и совершенно не похоже на Guida,каждому присущ собсвенный стиль.

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