Modelo importado da Inglaterra em 1854
Malaposta

Em 1859, a ligação entre Lisboa e Porto através das carreiras da Malaposta fazia-se em 34 horas e passava por 23 estações de muda. Apesar do bom serviço que as diligências prestavam nessa altura, a sua extinção foi irreversível com o aparecimento do comboio, embora se mantivessem em actividade durante mais algum tempo, como atestam os «manuais do viajante» da época.

24 novembro 2006

Informação

Malaposta, 2º modelo português de 1798

Cerca de dois anos após o seu nascimento, o Malaposta(blogspot) termina aqui a sua "carreira". Tudo na vida tem um fim. Mas, em boa verdade, neste caso, trata-se duma "morte" em sentido figurado, já que, em rigor, o Malaposta teve de mudar de "casa". E porquê? Simplesmente porque o autor do Malaposta instalou, via actualizações automáticas da Microsoft, o browser Internet Explorer 7. Como decorrência dessa actualização, o autor do Malaposta deixou de visualizar o blog normalmente, surgindo-lhe com vários erros de visual, tal como o cabeçalho parcialmente invisível e o título sobreposto à descrição. Para além disso, o sidebar desalinhou e há vários posts que surgem "encavalitados" uns nos outros. Isto é o que vê o dono do blog, o que não quer dizer que os meus visitantes vejam da mesma maneira. Tenho a certeza de que a grande maioria verá o blog normalmente, pela simples razão de que essa grande maioria ainda tem instalado o Internet Explorer 6.
Instalei recentemente um outro browser: o Mozilla Firefox. E os resultados são semelhantes aos do IE7. Em resumo, pode dizer-se que quem tiver instalado qualquer dos browsers referidos (IE7 e Firefox) verá o seu blog com os problemas que indico em relação ao meu, a menos que os scripts que usam nos seus blogs (e posts) sejam "benignos" para esses browsers.
Face ao exposto, informo os meus potenciais visitantes que tive de mudar de "casa". Vai daí, meti toda a "tralha" que tinha na carruagem da imagem e procurei "refúgio" noutro lugar, longe do IE7. Já transportei alguma "mobília" para a nova casa, como os links que constam do Malaposta (Blogspot), e é lá que passarei a "viver". Pelo menos esse novo sítio é compatível com qualquer browser!
"Chave para abrir a nova casa".
Solicito e desde já agradeço aos meus visitantes que corrijam o meu link nos seus blogs.
---
Notícia de última hora (que vem mesmo a calhar para este post): o autor do Malaposta acaba de constatar que o blog da "Meg" reentrou na rede: Mandarin Daily. E foi só agora que fiquei a saber que, pelo menos desde Dezembro/2005, a autora do Blog, Michelle Goodrich, incluíu o Malaposta na sua "House of Mandarin". Para localizar o Malaposta nessa "galeria de blogs", apontar o rato sobre o penúltimo quadrado da penúltima fila da "galeria", ler o que o rato "diz" e clicar para abrir o Malaposta.

Etiquetas:

Home»»Hi!

14 novembro 2006

Alienação, stress...

Feche-se em casa, sozinho ou bem acompanhado. Sem remorsos.

M andam-nos fazer exercício, queimar calorias; mandam-nos trabalhar, correr para o emprego, passar horas sem fim em filas de trânsito, onde se não fosse o rádio dávamos em loucos e saíamos dali prontos a matar alguém!
Mandam-nos começar já a fazer compras de Natal, e precipitadamente enchem-nos as ruas de luzes, como se não lhes bastasse o ritmo a que os ponteiros do relógio andam e nos quisessem forçar a correr ainda mais depressa.
Mas já chega de mandamentos, de centros comerciais cheios de gente, de ruas apinhadas de multidões, de telemóveis que não param de tocar, de uma agitação que nos faz subir a tensão arterial e nos impede de pensar a direito.Isabel Stilwell, NM E de sentir-se seja o que for, de tal forma a chuva de informação e os pedidos de atenção nos anestesiam a alma. A certa altura parecemos uma central eléctrica pronta a fundir os fusíveis, e basta que uma pobre cegonha choque contra um fio para darmos por nós na maior das escuridões.
Precisamos de parar, de quebrar o círculo vicioso que nos provoca uma ansiedade que só parece ceder quando nos embebedamos numa actividade frenética, seja em ginásios equipados para correr quilómetros sem sair do mesmo sítio ou em fins-de-semana sobrelotados de compromissos, como se fosse pecado pura e simplesmente não fazer nada.
Por outras palavras, temos de reabilitar o"lar doce lar". E desencantar a ousadia de nos fecharmos em casa, sozinhos ou criteriosamente acompanhados, num espeço que criámos de propósito para descansar do mundo. Como numa redoma de vidro, onde só entram micróbios e as bactérias a quem dermos direito de passagem!

Etiquetas:

Home»»Hi!

12 novembro 2006

Soapbox vs YouTube

Microsoft lança Soapbox. O novo sistema de vídeos on-line quer competir com o líder YouTube.

O YouTube (serviço de distribuição on-line de vídeos, disponível em www.youtube.com) terá em breve mais um rival: o Soapbox, da Microsoft. A empresa de Bill Gates aposta no mais recente fenómeno da internet - o visionamento e partilha de vídeos - e, dentro de seis meses, lança o novo site (http://soapbox.msn.com), que começou a ser testado em versão beta. O sistema Soapbox é semelhante aos usados pelo YouTube, AOL, GoogleVideo ou Yahoo. Os utilizadores registados podem fazer o "upload" de vídeos com todo o tipo de conteúdos e subscrever pedidos de partilha e de uso de imagens em sites como o MySpace ou o Hi5.
A única diferença do Soapbox em relação ao youTube reside na salvaguarda dos direitos de autor. Deste modo, a Microsoft pode retirar vídeos colocados on-line por utilizadores que não peçam autorização para usar material com direitos reservados. A Microsoft afirmou à BBC News que o sistema pode ser usado em computadores que trabalhem tanto com o sistema operativo Windows como com o Apple e que permite utilizar os motores de busca Internet Explorer, Firefox e Safari.

O YouTube é a nova sensação da internet, com 34 milhões de visitantes registados em Agosto. Perante estes números, a Microsoft reconhece que chegou tarde a esta guerra, mas salienta que ainda há muito caminho a percorrer. "Estamos apenas no começo do mercado de vídeo on-line. Este é só o primeiro acto", justifica o gerente de serviços de vídeo e entretenimento da MSN, Rob Bennett.

in Metro

Etiquetas:

Home»»Hi!

10 novembro 2006

Viva a República!

Viva a República de 1910! Abaixo a república socrática!

Quando foi proclamada a República, em 1910, a Europa compreendeu logo que era o acontecimento mais importante da política da época. E lia-se na imprensa europeia: Portugal é um país pequeno, mas a sua República é grande. A monarquia deixara Portugal de "tanga". A corrupção e o oportunismo eram cabeças de cartaz no paupérrimo espectáculo nacional. Ora, quando a podridão estica a corda, a conclusão é inevitável: só se pára no abismo. A revolução de 5 de Outubro não foi consequência de um impulso emocional irreflectido, mas um acto consciente levado a cabo por homens com sonhos e tomates para os concretizar. Homens com o sonho de acabar com o pesadelo de um país degradado, deprimido, a pedir por tudo para ser espanhol, a arrastar-se penosamente pelas ruas dos moribundos.
Quase cem anos depois, festejou-se o acontecimento com um lindo feriado com vistas para uma ponte preguiçosa de um fim-de-semana alargado. Talvez não seja tolice pensarmos no que somos hoje e no que éramos em 1910. Quase a mesma coisa. O país é pobre, a corrupção tem maioria absoluta e quase 30% dos portugueses querem ser espanhóis. O pior é que não temos sonhos para fazer revoluções. Passámos da salazarenta máxima "quem nada tem com pouco se contenta" à revolução Floribella do avesso: «Somos pobres em sonhos e pobres, pobres em ouro.» Que morra então esta república do tudo pobre e tudo podre. Que viva a República dos homens de peito aberto, moral intocável e tomates no sítio.

A imagem e os "bonecos" também quiseram dar vivas à República! Basta apontar o rato...

O Malaposta gosta deste artigo.

Abaixo o governo socrático!

Saia outra República a sério!

Paulo Anes, escritor e publicitário, in Destak.

Etiquetas:

Home»»Hi!

08 novembro 2006

"Inés Da Minha Alma"...

... marca o tão aguardado regresso de Isabel Allende às suas raízes literárias.
[Point the mouse on photo]

Isabel Allende, Inés Da Minha Alma

Com o realismo mágico de "A Casa dos Espíritos" e a sensualidade de "Filha da Fortuna" e "Retrato a Sépia", Isabel Allende apresenta aos seus leitores o livro "Inés da Minha Alma", que conta a história de uma mulher cheia de força e paixão que conquistou o Chile no século XVI e que promete agora conquistar o coração dos leitores de todo o mundo. "Suponho que colocarão estátuas minhas nas praças, e existirão ruas e cidades com o meu nome, tal como de Pedro de Valdívia e outros conquistadores, mas centenas de esforçadas mulheres que fundaram as aldeias, enquanto os seus homens lutavam, serão esquecidas". Inés Suárez é uma jovem e humilde costureira oriunda da Extremadura que embarca em direcção ao Novo Mundo para procurar o marido, extraviado com os seus sonhos de glória do outro lado do Atlântico. Inés anseia também por viver uma vida de aventuras, vedada às mulheres na pacata sociedade do século XVI. Na América, Inés não encontra o marido, mas sim uma grande paixão: Pedro de Valdívia, mestre-de-campo de Francisco Pizarro, ao lado de quem Inés enfrenta os riscos e as incertezas da conquista e fundação do reino do Chile. Neste romance épico, a força do amor concede uma trégua à rudeza, à violência e à crueldade de um momento histórico inesquecível.
Através da mão de Isabel Allende, confirma-se que a realidade pode ser tão ou mais surpreendente do que a melhor ficção e igualmente cativante. Sobre a autora, nunca é demais recordar que Isabel Allende nasceu em Lima, no Peru, em 1942, tendo no entanto a nacionalidade chilena. Trabalhou infatigavelmente como jornalista e escritora desde os 17 anos e publicou o seu primeiro romance, o sucesso mundial "A Casa dos Espíritos", em 1982, já no exílio, depois do golpe militar de Augusto Pinochet. Actualmente, os seus livros estão traduzidos em mais de 30 idiomas e constituem um caso ímpar de sucesso, sendo que muitos deles já foram adaptados ao cinema, teatro, ópera e ballet, conferindo-lhes uma brilhante trajectória literária, que com o passar dos tempos não deixou de aumentar o seu prestígio.

in Dica

Etiquetas:

Home»»Hi!

06 novembro 2006

Internet vigiada

Comunicações via Internet vão passar a ser vigiadas pela Polícia Judiciária

A Polícia Judiciária (PJ) vai adquirir um equipamento de vigilância para controlar comunicações efectuadas através da Internet. Num investimento que ronda os 500 mil euros, a aquisição do equipamento vai ser feita através de uma empresa israelita. Esta tecnologia vai permitir à PJ realizar intercepções de e-mails e até "escutar" conversas em programas de conversação online como o MSN Messenger. Além de permitir uma vigilância mais apertada a programas de partilha de ficheiros, como o Kazaa e o Emule, entre outros, o novo equipamento permitirá ainda fazer escutas telefónicas em comunicações cujo fornecedor actua na Internet, como o Skype, algo que até agora fugia ao controlo da polícia.

O jornal adianta ainda que os crimes informáticos deverão ser outra das áreas que beneficiará com o novo equipamento. Estatisticamente, tem-se registado um aumento exponencial desta criminalidade, sobretudo no que diz respeito ao acesso ilegal a dados, devassa da vida privada, pedofilia (trocas de imagens e filmes), burlas informáticas e de telecomunicações e falsificações de cartões de crédito. Recorde-se que em 1997 foram investigados 104 casos, número que aumentou para 401, em 2005, segundo dados apresentados recentemente pelo inspector Baltazar Rodrigues da Direcção Central de Investigação da Corrupçãp e Criminalidade Económica e Financeira.
in Dica

Etiquetas:

Home»»Hi!

04 novembro 2006

Os dias-talvez

É certo que o horizonte não é, senão, uma linha imaginária. Embora exista. E que o céu não é um promontório que fica sobre as nuvens (mesmo que pareça um braço de terra, impetuoso, que atravessa o pensamento). É certo que quase nada vale por aquilo que parece. E, no entanto, talvez o que pareça valha sobre o quase-nada que lhe falta para ser tudo aquilo que não é.
Nunca nascemos preparados para aquilo que parece. Pelos olhos dos nossos sentimentos, o mundo é branco ou preto, é bom ou mau, é escuro ou luminoso, colorido ou desbotado, fantástico ou tenebroso. Pelos olhos dos nossos sentimentos, existem dias-sim ou dias-não, mas os dias-talvez são, certamente, quem domina o crescimento.
Os dias-talvez fazem-se de tudo aquilo que parece. Não são nem bons nem maus, nem escuros ou luminosos. São dias. Iguais aos outros. Não são nem fogosos nem pachorrentos. Nem curtos ou intermináveis. Nascem, como todos os dias, pela manhã, e adormecem, devidamente, com o pôr do Sol. Nos dias-talvez funciona-se, sem que se crie. Olha-se sem que se escute. Ouve-se mas não se vê. Nos dias-talvez as pessoas parecem felizes, mesmo que se tolerem. E são bondosas, apesar de maldizentes. São carinhosas, se bem que omissas. Atentas, quando - sobre tudo - sobressai a sua distracção. E argutas, mesmo que mal pensem por si. Nos dias-talvez o futuro curva-se ao destino, e a esperança aos ressentimentos que polvilham o passado. Nos dias-talvez não são as novas relações que nos dão um horizonte. Ou o céu. Nos dias-talvez chega-se ao amanhã depois de se arrumar, com método, tudo o que ficou, disperso, para trás.
Nunca nascemos preparados para aquilo que parece. Mas aquilo que parece é que domina o nosso crescimento. E quando, algures na nossa vida, perscrutamos pelo sim e pelo não dos nossos sentimentos e se vislumbram, sobretudo, os dias-talvez, o horizonte deixa de ser uma linha imaginária. Devagarinho, transforma-se num promontório que fica sobre as nuvens. O quase-nada que nos falta para sermos tudo aquilo que não somos parece distante e dispensável. E o céu passa a ser o horizonte de todos os talvez.
É certo que quase nada vale por aquilo que parece. E que, diante de tudo o que intuímos que falta ao que parece, todos nascemos pequenos. E assim permanecemos. É certo que, por vezes, aquilo que parece se sobrepõe (tanto e tanto) aos nossos sentimentos que, sobre a confusão de branco e de preto, ou de bem e de mal, parecemos grandes e seguros. Mas há um quase-nada que nos leva a escutar e a ver. Nos encaminha para a bondade e para o carinho. E nos torna atentos. Com esperança e com o futuro. Basta que, sobre tudo aquilo que sentimos encontre, no horizonte de alguém, o céu.

Eduardo Sá, NM

Etiquetas:

Home»»Hi!

01 novembro 2006

Portugal à frente«««


Portugal é onde se estuda menos. População passou, em média, oito anos e meio no sistema de ensino, com o valor mais baixo da OCDE!



Portugal está na frente cauda da tabela da educação.

Portugal é o país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde a população adulta passou menos tempo no sistema de ensino. Segundo o relatório Panorama da Educação de 2006, os adultos entre os 25 e os 64 anos estudaram, em média, durante oito anos e meio, menos do que a média dos 30 países da organição. O balanço mantém-se preocupante na faixa entre os 25 e os 34 anos, onde 69% das pessoas não concluíram o secundário, o dobro da média da OCDE: 27%. O cenário piora nos adultos entre 25 e 64 anos: só um quarto desta faixa etária conclui, pelo menos, o ensino secundário, quando na OCDE a percentagem é de 67%.
O relatório aponta Portugal como o país que menos tempo dedica à Matemática e às competências da língua materna no currículo do 2º Ciclo do Ensino Básico (5º e 6º anos). Segundo dados de 2004, só 12% do currículo dos alunos lusos (dos 9 aos 11 anos) é consagrado à Matemática, menos 4% do que a média dos países analisados. Nas competências como a leitura e a escrita, Portugal volta a figurar na cauda: os 15% destinados são inferiores em 9 pontos à média da OCDE.
Nota do Malaposta: Conforme imagem, Portugal lidera, lidera, lidera...
in Destak, com Lusa.

Etiquetas:

Home»»Hi!

since 05.12.2005

  • [_Top of Page_]
  • Malaposta

    Subscribe to: Posts (Atom)

    Referer.Org: Referer.Org.Feeds Free counters!