Modelo importado da Inglaterra em 1854
Malaposta

Em 1859, a ligação entre Lisboa e Porto através das carreiras da Malaposta fazia-se em 34 horas e passava por 23 estações de muda. Apesar do bom serviço que as diligências prestavam nessa altura, a sua extinção foi irreversível com o aparecimento do comboio, embora se mantivessem em actividade durante mais algum tempo, como atestam os «manuais do viajante» da época.

30 janeiro 2007

Test-gif no Blogger2

Avião no lago


Este Inverno vai mau.


Nota: O blogger2 "recusou-se" a fazer o download das imagens supra. Tive que recorrer ao meu blog WordPress, nele fiz o download sem "reclamar" e colei-as aqui neste post. Vergonha para o Google!!!

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29 janeiro 2007

Viver só

Luisa Castel-BrancoSe há algo para que a vida não nos prepara é para a morte. É estúpido, mas verdadeiro, porque desde que nascemos esta é a única certeza da nossa vida. Mas existem muitos tipos de morte. A física, a partir do corpo e da alma de alguém, essa é uma dor infinita. Mas também existe a morte do amor, uma e outra e outra vez, porque podemos morrer um pouco todos os dias na ausência do ser amado, na necessidade de continuar a viver, mesmo que sem sentido. E a morte da amizade, porque a vida encarrega-se da erosão daquela dedicação entre dois seres humanos que não é passível de transcrever em palavras, é apenas o estar lá quando o outro se perdeu.


A morte das relações familiares. Os laços de sangue vão perdendo a sua força e de repente damos connosco num beco sem saída, num deve e haver de mágoas que destroem para sempre aquilo que um dia foi a nossa história, a história do nosso berço e de quem nos rodeava desde os primeiros passos. A vida é madastra, diz o povo. E se dantes tudo isto era verdade, hoje, à velocidade com que vivemos os dias, nesta luta pela sobrevivência onde todos somos vítimas, mesmo aqueles poucos que detêm o poder, económico, passional, seja ele qual for, hoje as várias mortes acontecem cada vez mais cedo e mais depressa.


Vivemos rodeados por uma multidão de conhecidos e desconhecidos. E, contudo, vivemos uma solidão tão profunda que quase tem forma física, que quase se pode tocar. O nosso medo já não é morrer só, é viver só.

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26 janeiro 2007

Relacionamento

Muitas pessoas acreditam que o amor é uma sensação que é produzida magicamente quando a pessoa certa aparece. Não é de se estranhar que haja tantas pessoas solteiras.


Um trecho de “Head to Heart.”

Alguns anos atrás conversei com um grupo de estudantes sobre o conceito judaico de amor.

"Alguém defina amor," eu disse.


Nenhuma resposta.


"Ninguém quer tentar?" Perguntei.


Ainda nenhuma resposta.

Gila Manolson, Head to Heart.

"Façamos assim: eu definirei o amor, e se vocês concordarem levantem as mãos, certo?


Acenos com a cabeça.


"Certo. O amor é o que sentimos quando encontramos a pessoa certa".


Todos levantaram as mãos. Eu pensei, Ai!.


Esta é a forma como as pessoas conceituam uma relação. Consciente ou inconscientemente, acreditam que amor é uma sensação (baseado na atração física e sentimental) que magicamente e espontaneamente surge quando a pessoa certa aparece. E pode facilmente se degenerar quando a mágica simplesmente “não estiver mais lá”. Você se apaixona e não consegue mais sair.


A palavra chave é a paciência. Erich Fromm, em sua famosa obra "The Art of Loving” (“A Arte de Amar"), observou a triste conseqüência desta concepção errada: Não existe nenhuma atividade nem empreendimento que comece com tremendas esperanças e expectativas, no entanto, que falhem tão regularmente como o amor." (Isso foi em 1956, hoje seria bem mais pessimista.)


Então o que é o amor real e duradouro?


O amor é a ligação que resulta da apreciação profunda da bondade alheia.


A palavra “bondade” pode lhe surpreender. Afinal, a maioria das histórias de amor não apresenta um casal encantado com a ética um do outro. ("Estou impressionada por seus valores!" ele disse a ela apaixonadamente. "E eu nunca encontrei um homem com tanta moralidade!" ela falou.) Mas em seu estudo de casamentos bem sucedidos na vida real ("The Good Marriage: How and Why Love Lasts"), Judith Wallerstein diz que "o valor que estes casais deram para as qualidades morais de seu parceiro foi um achado inesperado."


No pensamento judaico, porém, isso não é tão inesperado assim. O que estimamos em nós mesmos, prezamos nos outros. D’us nos criou para que possamos nos ver como pessoas boas (conseqüentemente vem nossa necessidade de racionalizar ou de se arrepender dos erros). Portanto, também buscamos bondade nos outros. Ver com bons olhos, ter uma personalidade sedutora, inteligência e talento (todas estas contam para alguma coisa) podem lhe atrair, mas a bondade é o que lhe move para amar.


O amor é uma escolha


O amor não vem só do fato de apreciarmos a bondade, não precisa necessariamente acontecer, você pode fazer acontecer. O amor é ativo. Você pode criá-lo. Enfoque na bondade de outra pessoa (e todo mundo tem alguma). Se puder fazer isto facilmente, amará facilmente.


Certa vez estava num concerto íntimo em que o artista, uma pessoa profundamente espiritual, olhou calorosamente a seu público e disse, "quero que saibam que amo todos vocês." Eu sorri e pensei, "Com certeza." Entretanto, ao olhar em volta, percebi que meu cinismo não foi apropriado. Este homem viu naturalmente a bondade nos outros, e o fato de estarmos lá dizia o suficiente sobre a gente para que este pudesse nos amar. O Judaísmo realmente idealiza o amor universal e incondicional.


Obviamente, há uma longa distância para o desenvolvimento do amor pessoal profundo adquirido ao longo dos anos, especialmente no casamento. Mas ver a bondade é o começo.


Susan aprendeu sobre este fundamento do amor depois de ficar noiva de David. Quando chamou seus pais para lhes contar as boas notícias, eles ficaram muito felizes. No fim da conversa, sua mãe disse, "Querida, quero que saiba que amamos você e David."


Susan ficou um pouco confusa "Mãe," ela disse hesitante, "eu realmente fico grata por seus sentimentos, mas, com toda honestidade, como pode dizer que ama alguém que nunca viu?"


"Escolhemos amá-lo," sua mãe explicou, "pois o amor é uma escolha."


Não há conselho melhor do que este que sua mãe lhe deu antes do casamento. Ao focar o bem, podemos amar quase todo mundo.


As ações afetam os sentimentos


Agora que está se sentindo tão amorosa com toda a raça humana, como pode aprofundar seu amor por alguém? No modo como D’us nos criou, na maioria das vezes as ações afetam nossos sentimentos. Por exemplo, se quiser se tornar mais compassivo, pensar numa mentalidade compassiva pode ser um bom começo, mas dar tzedaká (caridade) o levará até lá. Ou seja, o melhor caminho para sentir amor é ser amado, e isto significa se dar.


Enquanto a maioria das pessoas acredita que o amor leva ao ato de dar, a verdade (como o Rabino Eliyahu Dessler escreveu em seu notável discurso sobre a generosidade amorosa) é exatamente o oposto: O ato de ser doador, ou seja, de “dar” leva ao amor.


O que é dar? Quando um homem habilidoso chega para sua mulher que não é mecânica e fala, "Amor, espere para ver o que lhe fiz de aniversário, uma excelente caixa de ferramentas!" Isto não é dar. Nem o é um pai que força seu filho a ter lições de violino, pois ele mesmo sempre sonhou em ser um virtuoso.


O verdadeiro ato de dar, como Erich Fromm assinala, requer quatro elementos. O primeiro é se importar, demonstrando preocupação ativa com a vida e o crescimento do recebedor. O segundo é a responsabilidade, ou seja, responder às necessidades expressadas ou não (particularmente, numa relação adulta, necessidades sentimentais). A terceira é o respeito, "a habilidade de ver uma pessoa como ela é, estar ciente de sua individualidade única, e conseqüentemente, querer que "cresça e se revele como ela é." Estes três componentes dependem do quarto, o conhecimento. Você pode cuidar, atender às necessidades e respeitar o próximo tão profundamente quanto o conhece.


Se abrir para os outros


O efeito do ato de “dar” é profundo. Permite-lhe entrar no mundo de outra pessoa e perceber sua bondade. Ao mesmo tempo, significa investir parte de si mesmo no outro, lhe capacitando a amar esta pessoa como ama a si mesmo.


Há muitos anos atrás, encontrei uma mulher que achei muito desagradável. Então decidi experimentar a teoria do "dar leva a amar". Um dia a convidei para jantar. Alguns dias depois, ofereci ajuda para um problema pessoal. Em outra ocasião li algo que escreveu e fiz meus comentários e elogios. Hoje temos uma relação afetuosa. Quanto mais você dá, mais ama. Isto é por que seus pais (que lhe deram mais do que imagina) evidentemente lhe amam mais que você os ama, e você por sua vez, amará seus próprios filhos mais do que eles lhe amarão.


Porque o amor profundo e íntimo emana do conhecimento e do ato de dar, não vem do dia para noite e sim com o passar do tempo, que quase sempre significa depois do casamento. A intensidade que muitos casais sentem antes de se casar é normalmente um grande afeto impulsionado pelos atributos comuns, química, e antecipação. Estas podem ser as sementes do amor, mas ainda precisam brotar. No dia do casamento, as emoções são fortes, mas o amor verdadeiro ainda está num nível mais baixo, pois estará esperançosamente crescendo sempre, à medida que o marido e a esposa se dão um ao outro cada vez mais.


Uma mulher que conheci uma vez explicou por que estava casada e feliz por 25 anos. "Uma relação tem seu altos e baixos”, ela me disse. "Os baixos podem ser realmente ruins, mas quando estiver em um, você tem três escolhas: ir embora, ficar num casamento sem amor, ou escolher amar seu cônjuge."


O Dr. Jill Murray (autor de “But I Love Him: Protecting Your Daughter from Controlling, Abusive Dating Relationships") escreve que se alguém lhe maltratar enquanto diz que lhe ama, lembre-se: "O amor é um comportamento”. Uma relação prospera quando os companheiros estiverem dispostos a se comportar com amor continuamente, dar incondicionalmente e não só dizer, "eu te amo” e sim demonstrar seu amor.


Gila Manolson

Malaposta?!!!...

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25 janeiro 2007

In Memorian

Ary dos SantosQue a terra lhe seja pesada.
Que lhe apodreça o corpo e os olhos fiquem vivos,
Se lhe soltem os dentes e a fome fique intacta
E a alma, se a tiver, que lha fustigue o vento
E arrase com ela a memória gravada
Na lembrança demente dos que o choram.


Que a mulher que foi dele oiça o vento na noite,
Cheio de ossos e uivos
E garfos aguçados
E que reparta o medo com o primeiro intruso
E o vento se insinue pelas portas fechadas
E rasteje no quarto
E suba pela cama
E lhe entre no olhar como estiletes de aço,
Lhe penetre os ouvidos como agulhas de som,
Lhe emaranhe os cabelos como um nó de soluços,
Lhe desfigure o rosto como um ácido em chama.

Que a mulher que foi dele oiça o vento na noite,
Que a mulher que foi dele oiça o vento na cama!


Que o nome que era o seu o persigam os ecos,
O gritem no deserto as gargantas com sede,
O murmurem no escuro os mendigos com frio,
O clamem na cidade as crianças com fome,
O soluce o amante de súbito impotente,
O maldigam no exílio as almas sem descanso.

Que o nome que era o seu seja a bandeira negra,
A pálpebra doente,
O vómito de sangue.

Que o gesto que era o seu o imitem as mães
Que se torcem de dor quando abortam nas trevas,
O desenhem a lume os braços amputados,
O perpetue o esgar dos jovens mutilados,
O dance o condenado que morre na fogueira.
Que o gesto que era o seu seja o punhal do louco,
A arma do ladrão,
A marca do vencido.

Que o sangue que era o seu o farejem os cães
Nas veias de seus filhos.
Que o sangue que era o seu se lhes veja nas mãos,
E lhes aperte os pulsos como algemas de lodo,
Lhes carregue o olhar como um sopro de infâmia,
Lhe assinale a testa como um escarro de fogo,
Lhes atormente os passos como um peso de lama.

Que o sangue que era o seu seja o rictus da tara,
A máscara de sal,
A vingança do pobre.
E que o Exterminador, no seu trono de enxofre,
o faça tilintar os guizos da tortura
Até que o mundo o esqueça
E mais ninguém o chore.

Poema incluído nos livros A Liturgia do Sangue (1963), Vinte Anos de Poesia (1983) e Obra Poética (1994).


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24 janeiro 2007

Que pena!


Sic Notícias, jornal das 14 horas, 27.12.2006, reportagem:


«Só na semana natalícia, os portugueses gastaram 2,1 mil milhões de euros através dos cartões multibanco, quantia que dava para pagar o aeroporto da OTA».


Portugueses, já sabem que quero roubar o máximo. Não tenhos mais declarações a fazer. Assinado: Sócras.


Que pena! Esses portugueses deviam introduzir os cartões nas caixas multibanco, seleccionavam "Donativos ao Estado" e pronto: O Sócras já ficava com o dinheiro necessário para construir a OTA, sem se consumir!... Foi mesmo uma pena! Coitado!




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23 janeiro 2007

Atentados em Londres?...

Atentados em Londres?...


UK 'plot' terror charge dropped





A Pakistani judge has ruled there is not enough evidence to try a key suspect in an alleged airline bomb plot on terrorism charges.



He has moved the case of Rashid Rauf, a Briton, from an anti-terrorism court to a regular court, where he faces lesser charges such as forgery.


Pakistan has presented Mr Rauf as one of the ringleaders behind the alleged plan to blow up flights out of London.


The British authorities say they foiled it with Pakistan's help in August.


They say proceedings against suspects arrested in Britain will go ahead.


'Explosives'


The arrest of Rashid Rauf in Pakistan triggered arrests in the United Kingdom of a number of suspects allegedly plotting to blow up transatlantic flights.


The Pakistani authorities described him as a key figure.


But an anti-terrorism court in Rawalpindi found no evidence that he had been involved in terrorist activities or that he belonged to a terrorist organisation.


As well as forgery charges, Mr Rauf has also been charged with carrying explosives.


But his lawyer says police evidence amounts only to bottles of hydrogen peroxide found in his possession.


Hydrogen peroxide is a disinfectant that can be used for bomb-making if other chemicals are added.


The BBC's Barbara Plett in Islamabad says the judge's decision has reinforced the already widespread scepticism there about the airliner plot.


Several commentators said the threat was deliberately exaggerated to bolster the anti-terror credentials of Pakistani President Pervez Musharraf and that it helped to demonise British Muslims of Pakistani origin.


The Crown Prosecution Service in the UK said the dropping of charges against Mr Rauf in Pakistan would "make no difference" to the case against the men charged in Britain.


'Suspected conspiracy'


In August, the British government requested the extradition of Mr Rauf, a Briton of Pakistani origin who returned to Pakistan four years ago, in connection with a 2002 murder.


Scotland Yard declined to discuss which murder case the request related to.


The government in Pakistan, which has no extradition treaty with the UK, said it was considering the request.


Rashid Rauf was arrested in Pakistan earlier that month over the alleged plot to blow up US-bound aircraft, Pakistan's foreign ministry said.


He has been described by Pakistan's government as a "key person" in the "suspected conspiracy".


The August arrests led to increased airport security around the world, causing major disruption.


Passengers on many flights were forbidden to take liquids aboard aircraft.



Fonte: Link


---

Comentário: Como se verifica, cai por terra a teoria dos "terríveis atentados evitados em Londres em Agosto, que íam ser piores do que o 11 de Setembro". Alguns meses depois, cá está: Escondido algures no meio dos jornais, sem que quase ninguém repare.
Nunca falha...


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22 janeiro 2007

Cancro do Pâncreas

Vitamina D reduz o risco.
Os complementos de vitamina D reduzem para quase metade o risco de cancro do pâncreas e os cientistas estão a investigar se o mesmo acontece quando a vitamina provém do Sol ou dos alimentos.

A conclusão consta de um estudo dirigido por Halcyon Skinner, da Universidade Northwestern de Chicago (Illinois), que foi publicado recentemente na revista "Cancer Epidemiology Biomarkers and Prevention".

O corpo humano produz a vitamina D quando a pele é exposta à luz do Sol e obtém-na de alguns alimentos, tais como peixe, ovos e fígado, sendo que milhões de pessoas recebem doses adicionais ao ingerirem regularmente comprimidos de vitaminas.

Segundo os investigadores, as pessoas que tomam diariamente 400 unidades internacionais (UI) de vitamina D, a dose recomendada pelo governo norte-americano, correm um risco 43 por cento menor de contrair cancro do pâncreas do que as que não recorrem a esses complementos.

Quem toma diariamente doses de menos de 150 UI tem uma redução de 22 por cento do risco desse tipo de cancro, que é a quarta causa de morte por cancro nos Estados Unidos.

O estudo teve por base os resultados de dois inquéritos de longo prazo em que participaram 46.771 homens com idades entre os 40 e os 75 anos, e 75.427 mulheres com idades entre os 38 e os 65 anos.

Refira-se que de acordo com números da Sociedade Americana do Cancro, são diagnosticados anualmente cerca de 32 mil casos de cancro do pâncreas nos EUA e só 5 por cento dos pacientes sobrevive mais de cinco anos.
Outro estudo publicado em Outubro pela mesma revista, e dirigida por Yan Cui e Thomas Rohan, do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da Faculdade de Medicina Albert Einstein de Nova Iorque, assinalou uma relação entre a vitamina D e o cálcio, e o risco do cancro da mama.

"A vitamina D e o cálcio estão relacionados com o metabolismo e são factores dietéticos altamente interrelacionados", afirmou Cui. "Os estudos experimentais mostraram os seus efeitos anti-cancerígenos devido à sua participação na regulação da proliferação, diferenciação e morte natural das células normais e malignas no cancro da mama".


Dica, via Lusa

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20 janeiro 2007

«cheques-aborto»

Correia de Campos, anunciou que vai fornecer «cheques-aborto»...

...às mulheres que, tendo razões previstas pela lei para interromper a gravidez, não conseguem que a operação seja feita em contexto hospitalar público, porque os médicos que lá trabalham alegam «objecção de consciência».

Cheques-aborto sem cobertura.


Face a isto, o ministro, indignado, dispõe-se a passar um vale para o "privado", onde pelos vistos não há ninguém com este tipo de escrúpulos morais. Sendo tudo isto verdade, estaríamos perante um cenário extraordinário. Diria mesmo que o ministro tinha um azar dos diabos: então o infeliz tem um sistema de saúde apinhado de gente que recebe do Estado, mas não cumpre as suas leis, e do outro todos aqueles que não hesitam em interromper uma gravidez? Um tal atentado à teoria das probabilidades choca. E surpreende, sobretudo porque a grande maioria dos médicos que trabalham no "público" é também aquele que, à tarde, transita para consultórios e clínicas privadas. Serão apenas objectores até ao som das doze badaladas, libertando-se de preconceitos da parte da tarde? Nesse caso bastava ao ministro mudar-lhes o horário do turno! Ou será que há consciências que podem ser compradas com um bónus extra vencimento fixo? E haverá condições para garantir que quem recebe esses cheques seja exigente e cumpra a outra parte da lei, aquela que prevê que o aborto seja a oportunidade de acompanhar e esclarecer a grávida, entendendo que lhe cabe responsabilizar-se pela sua vida sexual - e que o aborto não é um método contraceptivo?


Sem esta parte cumprida, o ministro bem pode passar o resto da vida a emitir cheques e a ser cúmplice de uma situação que mesmo os movimentoos a favor do aborto livre até às dez semanas garantem não desejar.


AC quer dizer a.castro - queriam saber mais?...

Isabel Stilwell, in NM

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19 janeiro 2007

Manter o PC seguro

Que raio de sorte a minha! Só azares no PC. Inda por cima entraram blogs pimba como benfiquistas, berra-bois e arre-que-é-demais!


Com uma versão original do Windows e uma ligação à Internet pode manter o seu PC seguro, sem gastar dinheiro.


O primeiro passo para manter o computador seguro é certificar-se que o próprio sistema operativo Windows está actualizado. Para tal, basta clicar em "Iniciar", "Windows Update".

O processo de actualização pode ser automatizado e resolve muitas falhas de segurança do Windows e respectivos programas. Com o Windows actualizado, o computador fica automaticamente protegido contra uma série de ataques, vírus e troianos que se aproveitam dessas mesmas lacunas.


Antivírus e "anti-spyware"


Outra etapa importante na protecção do computador é a instalação de um antivírus e de um programa que previne e elimina o software que, não sendo um vírus, é indesejado - também conhecido por "spyware" e "malware".

Há vários antivírus gratuitos para uso doméstico, tais como o AVG Free Edition da Grisoft ou o Antivir da Avira. Ambos permitem actualizar, via internet, a base de dados de vírus e as técnicas de procura.


Mas não basta instalar uma ferramenta de antivírus: é preciso mantê-la actualizada. Caso contrário o PC fica vulnerável aos novos vírus ou variantes de vírus já existentes.


Quanto à ferramenta de remoção de "spyware", a própria Microsoft lançou recentemente o "Windows Defender", a versão final e gratuita de um programa que remove uma boa parte deste tipo de intrusões e defende, em tempo real, o computador.


Os utilizadores mais avançados podem experimentar uma série de outros programas gratuitos. Por exemplo, o "Microsoft Baseline Security Analyzer 2.0" é uma boa ferramenta para dissecar as vulnerabilidades do computador e respectivos programas, apresentando a solução.


O "Power Toys" permite personalizar definições do Windows, algumas relacionadas com a segurança. E o "Process Explorer" é outro software gratuito que monitoriza os programas e módulos de software em execução e que permite identificar produtos indesejados.


Em caso de urgência há ainda o serviço on-line "Windows Live OneCare" que procura e remove software maligno do computador.


Sites de Referência:


AntiVir: www.free-av.com/


AVG Free Edition: http://free.grisoft.com/doc/1


Microsoft Baseline Security Analyzer 2.0:


www.microsoft.com/technet/security/tools/mbsa2/default.msp


Power Toys: www.microsoft.com/windowsxp/powertoys/xppowertoys.mspx


Process Explorer: www.sysinternals.com/Utilities/ProcessExplorer.html


Windows Defender: www.microsoft.com/athome/security/spyware/software/default.mspx


Windows Live OneCare: http://safety.live.com


Windows Update: http://windowsupdate.microsoft.com


in Metro

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18 janeiro 2007

José Saramago

José Saramago e Pilar del Rio


José Saramago, um exemplo de vida e de escritor. Parabéns!


O cidadão português José de Sousa Saramago é um daqueles casos nada comuns de alguém que, já na idade madura, deu uma guinada radical na vida. Vinte anos atrás, estava ele, cinqüentão, solidamente estabelecido em Lisboa e num segundo casamento; vivia de traduções e tinha atrás de si uma breve experiência como jornalista. Nas horas vagas, administrava uma discreta carreira literária, iniciada na juventude com o romance Terra do Pecado, interrompida em seguida por quase duas décadas e desdobrada, a partir de 1966, numa dezena de livros que não chegaram a fazer barulho, a maioria deles coletâneas de poemas e de escritos jornalísticos. Nada permitia supor que José Saramago viria a se tornar quem hoje é: às vésperas de completar (no mês que vem) 76 anos de idade, um romancista lido e admirado em todo o mundo, traduzido para 21 idiomas e insistentemente apontado, desde 1994, como um dos favoritos para ganhar Prêmio Nobel de Literatura, tradicionalmente anunciado no mês de outubro e que seria o primeiro concedido a um autor de língua portuguesa. Pois foi aí, já quase sexagenário, que a vida de José Saramago - menino pobre que não teve um livro antes dos 19 anos e que na juventude trabalhou como mecânico de automóveis (embora não saiba dirigir) - se pôs a trepidar, num benfazejo terremoto que em pouco mais de uma década haveria de redesenhar a sua paisagem existencial.

Aos 57 anos, para começar, ele finalmente decolou como escritor ao publicar o romance Levantado do Chão. Aos 64, encontrou o que acredita ser o seu definitivo amor em alguém 28 anos mais jovem, a jornalista sevilhana María del Pilar del Río Sánchez. Aos 70, transplantou-se das margens do Tejo para uma ressequida ilha vulcânica espanhola onde não corre um ribeirão sequer e toda a água tem que ser tirada do mar, Lanzarote, a mais oriental das sete Canárias, com 50 000 habitantes e 805 quilômetros quadrados.


Ali, numa casa que vem a ser a primeira e até agora única propriedade desse persistente militante comunista, foram escritos seus livros mais recentes, Ensaio sobre a Cegueira e Todos os Nomes, além dos diários intitulados Cadernos de Lanzarote, encorpando uma obra na qual já se destacavam os romances Memorial do Convento, O Ano da Morte de Ricardo Reis, A Jangada de Pedra e O Evangelho Segundo Jesus Cristo. No Brasil, onde o melhor de Saramago já foi publicado, apenas este último título vendeu 85 000 exemplares.


A virada na vida do escritor foi engatilhada de maneira acidental, em 1975, quando, demitido do cargo de diretor-adjunto do Diário de Notícias ele decidiu não procurar emprego, abrindo assim espaço para que a sua criação literária deslanchasse em regime de dedicação exclusiva.


José Saramago, que tem uma filha, Violante, bióloga, de seu primeiro casamento, e dois netos, Ana e Tiago, já era autor consagrado em 1992, quando o ateísmo contundente de O Evangelho Segundo Jesus Cristo desaguou num episódio de censura que acabou determinando a sua mudança para Lanzarote, onde se instalou em fevereiro de 1993. O editor sênior Humberto Werneck, de PLAYBOY, lá esteve para entrevistar o escritor e conta:


"Branca, com dois pavimentos, a casa de José Saramago se chama exatamente isso, 'A Casa', conforme se lê junto ao portão de entrada. Fica no número 3 da Rua Los Topes, numa esquina da minúscula cidade de Tías, mas pode ser que o visitante tenha dificuldade em encontrá-la, pois o dono de A Casa, tendo lido sobre a história do lugar, decidiu restabelecer a sua antiga denominação, hoje inteiramente esquecida, Las Tías de Fajardo.


"Os carteiros de Lanzarote já se conformaram com a esquisitice, e não é impossível que o mesmo acabe acontecendo com os demais lanzarotenhos, sobretudo se o ilustre forasteiro vier a ganhar o Prêmio Nobel. Já são provavelmente maioria os nativos capazes de reconhecer aquele senhor alto, desempenado e sobrancelhudo, com óculos grandes demais para o seu rosto e cabelos grisalhos que escasseiam no alto e abundam, um tanto alvoroçados, na parte de trás da cabeça. Saramago ganhou faz um ano o título de 'filho adotivo' da ilha e só não é 'o' escritor de Lanzarote porque lá vive o romancista espanhol Alberto Vásquez-Figueroa, com quem fez camaradagem.


"Reservado, porém afável, de pouco riso mas longe de merecer a fama de mal-humorado que o persegue, José Saramago acumula as características a princípio excludentes de homem a um tempo caseiro e viajador: duas vezes por mês, em média, ele abandona a paisagem lunar de Lanzarote para atender a compromissos profissionais, sempre em companhia de Pilar del Río, hoje a sua tradutora para o espanhol e revisora das antigas traduções.


"Quando está na ilha, o escritor pouco sai de sua casa, plantada num jardim atapetado de picón, cascalho fino de origem vulcânica de cor preta ou tijolo escuro. A vegetação esparsa inclui duas oliveiras que o escritor quis ter ali por serem as árvores de sua infância na Azinhaga, povoado da região portuguesa de Ribatejo onde nasceu, filho de pais camponeses muito pobres, e onde viveu até mudar-se para Lisboa, aos 2 anos de idade.


"Num dos cantos do jardim há uma piscina (coberta, por causa do vento forte) com 7 metros e meio de comprimento, que o escritor atravessa pelo menos trinta vezes todos os dias - uma das explicações para a excelente forma física em que se encontra a apenas quatro anos de tornar-se octogenário. O mesmo se diga, aliás, da bela e simpática Pilar del Río, que aos 47 anos, mãe de um rapaz de 21, Juan José, que mora com o pai em Sevilha, não aparenta mais que 35.


"Marido e mulher têm, cada qual, seu escritório, e o de Saramago, no segundo piso, deixa ver o mar. As edições portuguesas e estrangeiras de seus livros espremem-se numa estante com quatro prateleiras e bom metro e meio de comprimento. Numa fotografia, uma tabuleta em francês provoca o ateu empedernido: "Dieu te cherche" - Deus te procura. Nesse escritório (onde foram gravadas, em três rodadas, as 7 horas desta entrevista), usando um laptop Canon acoplado a um monitor Samsung, Saramago escreve pela manhã e no final da tarde a sua quota diária de literatura, nunca mais de duas páginas, ao som de Mozart, Bach ou Beethoven, e responde a algumas das cartas, cerca de 100, em média, que lhe chegam todos os meses de vários cantos do mundo.


"Depois do almoço, já embarcado no hábito espanhol da siesta, ele cochila ou apenas relaxa na sala, no andar térreo. Nesses momentos nunca lhe falta a companhia da fauna canina doméstica: o cão d'água português (espécie de poodle) Camões, a yorkshire Greta e o poodle Pepe. À noite, na cozinha, vai repetir-se um ritual: sentam-se os três diante de seu dono, que, faca na mão, distribui rodelas de banana. Pepe foi batizado pelo escritor na esperança de que não sobrasse para ele próprio esse apelido a que, na Espanha, praticamente todos os Josés se acham condenados. Camões assim se chama porque apareceu na casa no dia de 1995 em que Saramago ganhou o Prêmio Camões, concedido anualmente pelos governos de Lisboa e Brasília a um escritor de língua portuguesa e que já distinguiu os brasileiros Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz e Antonio Candido. Camões adora livros: comeu duas biografias do presidente sul-africano Nelson Mandela, em diferentes línguas, e ultimamente se dedicava a roer as bordas de um grosso álbum de pinturas de Goya.


"Ao contrário de outros autores lusitanos, Saramago exige que seus livros sejam publicados no Brasil exatamente como saíram em Portugal, sem concessões destinadas a facilitar o entendimento do leitor brasileiro. Na transcrição desta entrevista, PLAYBOY não chega a adotar a ortografia vigente em Lisboa, mas busca não abrasileirar a fala do escritor. Como, ó pá, ninguém é de ferro, algumas palavras ganharam 'tradução' entre colchetes."


----------+----------
"Ser-se comunista é um estado de espírito. (...) Sou comunista. (...)
[Mas] São os fatos que mostram:
setenta anos de construção do socialismo
na União Soviética não chegaram para fazer comunistas."

"Meu avô, analfabeto, homem simples,
sem nenhuma das sofisticações da civilização,
foi de árvore em árvore, abraçou-se a cada uma delas,
chorando. Ele adivinhava que não voltaria."

"Não escrevo mais que duas páginas por dia.
Ao fim da segunda, paro, mesmo que pudesse continuar.
Parece pouco, mas duas páginas por dia,
todos os dias, ao fim do ano são quase oitocentas."


Texto retirado da Net, Jornal de Poesia - Brasil.

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17 janeiro 2007

O poder dos blogs

Blogues serão órgãos de comunicação em dez anos


A influência nas decisões é tal que passarão a concorrer com os meios tradicionais

O Malaposta fez uma pesquisa na Net e encontrou este blog da Magnólia. Foi mesmo sorte!!!...

O

s blogues estão a tornar-se num fenómeno cada vez mais relevante e dentro de dez anos serão considerados órgãos de comunicação equiparados aos meios tradicionais, revelam as conclusões de dois estudos apresentados em Paris. O blogue será "um meio de comunicação social como os outros", afirmaram os investigadores Dave Sifry, fundador do motor de pesquisa americano "Technorati", e Alexis Helcmanocki, responsável do instituto de sondagem francês IPSOS, no encontro internacional Web 3. "A ideia de que somos ao mesmo tempo produtores e consumidores, podendo contribuir activamente para as nossas própria decisões e as dos nossos amigos e vizinhos, será tão natural no futuro como é hoje ler um jornal", acrescentou Sifry.
O facto de 60 milhões de blogues estarem catalogados no fim de Setembro leva a crer que o blogue se vai impor entre os utilizadores destes diários na internet.
De acordo com o último recenseamento do motor de pesquisa "Technorati", o fenómeno está a conquistar rapidamente novos espaços linguísticos, nomeadamente chineses (dez por cento) e japoneses (33 por cento), que assim se sucedem aos blogues em inglês, ainda líderes com 39 por cento.
Segundo o estudo realizado pelo instituto IPSOS, 61 por cento dos 2.214 inquiridos estão a par dos blogues. O questionário foi feito a residentes de França, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha e Espanha.
O estudo do IPSOS permite apurar que os blogues influenciam os comportamentos de consumo de quem os consulta, tendo 34 por cento dos entrevistados respondido que podem renunciar a uma compra após ter lido comentários negativos sobre o produto num blogue.

Farrusco? Não, é o filho dele. E mesmo assim pequenito é mais inteligente que o sócras, por isso vai a fugir dele!


in Portugal Diário

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16 janeiro 2007

Iraque e agora EUA?...

US military strike on Iran seen by April ’07; Sea-launched attack to hit oil, N-sites



M

ike Golby KUWAIT CITY: Washington will launch a military strike on Iran before April 2007, say sources. The attack will be launched from the sea and Patriot missiles will guard all oil-producing countries in the region, they add. Recent statements emanating from the United States indicate the Bush administration’s new strategy for Iraq doesn’t include any proposal to make a compromise or negotiate with Syria or Iran. A reliable source said President Bush recently held a meeting with Vice President Dick Cheney, Defense Secretary Robert Gates, Secretary of State Dr Condoleezza Rice and other assistants in the White House where they discussed the plan to attack Iran in minute detail.

According to the source, Vice President Dick Cheney highlighted the threat posed by Iran to not only Saudi Arabia but the whole region. “Tehran is not playing politics. Iranian leaders are using their country’s religious influence to support the aggressive regime’s ambition to expand,” the source quoted Dick Cheney as saying. Indicating participants of the meeting agreed to impose restrictions on the ambitions of Iranian regime before April 2007 without exposing other countries in the region to any danger, the source said “they have chosen April as British Prime Minister Tony Blair has said it will be the last month in office for him. The United States has to take action against Iran and Syria before April 2007.”

Claiming the attack will be launched from the sea and not from any country in the region, he said “the US and its allies will target the oil installations and nuclear facilities of Iran ensuring there is no environmental catastrophe or after effects.” “Already the US has started sending its warships to the Gulf and the build-up will continue until Washington has the required number by the end of this month,” the source said. “US forces in Iraq and other countries in the region will be protected against any Iranian missile attack by an advanced Patriot missile system.”

He went on to say “although US Defense Secretary Robert Gates and Secretary of State Dr Condoleezza Rice suggested postponing the attack, President Bush and Vice President Dick Cheney insisted on attacking Tehran without any negotiations based on the lesson they learnt in Iraq recently.” The Bush administration believes attacking Iran will create a new power balance in the region, calm down the situation in Iraq and pave the way for their democratic project, which had to be suspended due to the interference of Tehran and Damascus in Iraq, he continued. The attack on Iran will weaken the Syrian regime, which will eventually fade away, the source said.


By Ahmed Al-Jarallah - Editor-in-Chief, the Arab Times

Anterior post sobre o assunto.

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14 janeiro 2007

Imagens Spotlight





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13 janeiro 2007

Declarações desastradas

Ainda por cima, os consumidores são os culpados pelo aumento dos preços!

O

secretário de Estado da Indústria e Inovação, Castro Guerra, disse que a culpa pelo aumento dos preços da electricidade é dos consumidores. Penso que foram palavras profundamente infelizes. O secretário de Estado poderia sim dizer, entre outras coisas, que os culpados são aqueles que consomem demasiada energia, ou que a desperdiçam e não ligam ao seu valor.

O

que ele não pode dizer é que os culpados são os portugueses, por terem pago pouco dinheiro ao longo dos anos pela energia. O Estado fez uma espécie de contrato social com os portugueses, segundo o qual assumia os custos da energia, em nome de uma sociedade mais equilibrada. E é para isso que serve o Estado, que não existe apenas para se desembaraçar da sua carga sobre a sociedade. O Estado serve, e serviu em primeira linha, para poder arcar com o custo de exploração de matérias que, em princípio, são por natureza caras, por serem escassas.

A

questão não era saber se os preços estavam abaixo dos custos de produção, o que era sabido. O problema é que o Estado tinha prometido aos cidadãos que essa situação iria continuar. Os portugueses poderão questionar é se será mais justo o Estado pagar este défice, para a sociedade ficar mais equilibrada, ou fazer obras faraónicas, empenhando as próximas gerações de portugueses.

T

em de haver opções na política do Estado. E esta de fazer o consumidor pagar os custos de produção, parece-me péssima. O próprio Governo começa a dar mostras de também pensar nisso, a levar em conta as declarações de ministros que dizem que a subida não será tão grave. Foi um dia de declarações verdadeiramente desastradas.

Nuno Guerreiro

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12 janeiro 2007

Catarina Eufémia

13.02.1928 - 19.05.1954



O primeiro tema de reflexão grega é a justiça
E eu penso nesse instante em que ficaste exposta
Estavas grávida porém não recuaste
Porque a tua lição é esta: fazer frente



Pois não deste homem por ti
E não ficaste em casa a cozinhar intrigas
Segundo o antiquíssimo método oblíquo das mulheres
Nem usaste de manobra ou de calúnia
E não serviste apenas para chorar os mortos



Tinha chegado o tempo
Em que era preciso que alguém não recuasse
E a terra bebeu um sangue duas vezes puro



Porque eras a mulher e não somente a fêmea
Eras a inocência frontal que não recua
Antígona poisou a sua mão sobre o teu ombro
[no instante em que morreste
E a busca da justiça continua]


Sophia de Mello Breyner Andresen

Biografia


Trecho de poema musicado por Zeca Afonso


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10 janeiro 2007

Eça de Queirós


O Caso Clínico de Eça de Queiroz. Contributo para a sua patobiografia

Autor: Ireneu Cruz (médico)

Informações: 1ª edição - Setembro de 2006. Páginas - 88. Preço - 8.40 euros.


"A partir de limitada informação com significado clínico, faz-se um estudo da enigmática doença do romancista Eça de Queiroz, que lhe roubou a vida aos 55 anos de idade. Tecem-se considerações de ordem clínica, por vezes imbuídas de inerente subjectividade, com base em fragmentos da sua correspondência com amigos e familiares e em observações mais objectivas de alguns dos melhores autores da Geração de 70.
A evolução da sua doença, agravada progressivamente, é avaliada ao longo da diáspora que constituiu a sua vida. Faz-se uma discussão clínica à luz dos conhecimentos actuais, que afasta o estigma do diagnóstico de tuberculose entérica ou de uma hipotética amebíase intestinal, mais recentemente aventada. Discute-se o diagnóstico diferencial de uma síndroma de má absorção que teria afectado durante mais de vinte anos o romancista. Conclui-se admitindo a hipótese de Eça de Queiroz sofrer de uma arrastada doença inflamatória intestinal, provavelmente a doença de Crohn, e de ter sido vítima das suas complicações. Aflora-se também a possibilidade de existir uma relação desta sua doença crónica com o facto de algumas das suas obras ficarem inacabadas e só terem sido postumamente publicadas."

In Ed. Caminho.

Publicado por Fradique, no post de 22.09.2006.

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08 janeiro 2007

Será verdade?

Revealed: Israel plans nuclear strike on Iran!
ISRAEL has drawn up secret plans to destroy Iran’s uranium enrichment facilities with tactical nuclear weapons. Two Israeli air force squadrons are training to blow up an Iranian facility using low-yield nuclear “bunker-busters”, according to several Israeli military sources. The attack would be the first with nuclear weapons since 1945, when the United States dropped atomic bombs on Hiroshima and Nagasaki. The Israeli weapons would each have a force equivalent to one-fifteenth of the Hiroshima bomb.

Under the plans, conventional laser-guided bombs would open “tunnels” into the targets. “Mini-nukes” would then immediately be fired into a plant at Natanz, exploding deep underground to reduce the risk of radioactive fallout.

«As soon as the green light is given, it will be one mission, one strike and the Iranian nuclear project will be demolished,” said one of the sources.

The plans, disclosed to The Sunday Times last week, have been prompted in part by the Israeli intelligence service Mossad’s assessment that Iran is on the verge of producing enough enriched uranium to make nuclear weapons within two years.

Israeli military commanders believe conventional strikes may no longer be enough to annihilate increasingly well-defended enrichment facilities. Several have been built beneath at least 70ft of concrete and rock. However, the nuclear-tipped bunker-busters would be used only if a conventional attack was ruled out and if the United States declined to intervene, senior sources said.

Israeli and American officials have met several times to consider military action. Military analysts said the disclosure of the plans could be intended to put pressure on Tehran to halt enrichment, cajole America into action or soften up world opinion in advance of an Israeli attack.

Some analysts warned that Iranian retaliation for such a strike could range from disruption of oil supplies to the West to terrorist attacks against Jewish targets around the world.

Israel has identified three prime targets south of Tehran which are believed to be involved in Iran’s nuclear programme:


A uranium conversion facility near Isfahan where, according to a statement by an Iranian vice-president last week, 250 tons of gas for the enrichment process have been stored in tunnels;

A heavy water reactor at Arak, which may in future produce enough plutonium for a bomb;

Israeli officials believe that destroying all three sites would delay Iran’s nuclear programme indefinitely and prevent them from having to live in fear of a “second Holocaust”;

The Israeli government has warned repeatedly that it will never allow nuclear weapons to be made in Iran, whose president, Mahmoud Ahmadinejad, has declared that “Israel must be wiped off the map».


Robert Gates, the new US defence secretary, has described military action against Iran as a “last resort”, leading Israeli officials to conclude that it will be left to them to strike.
Israeli pilots have flown to Gibraltar in recent weeks to train for the 2,000-mile round trip to the Iranian targets. Three possible routes have been mapped out, including one over Turkey.

Air force squadrons based at Hatzerim in the Negev desert and Tel Nof, south of Tel Aviv, have trained to use Israel’s tactical nuclear weapons on the mission. The preparations have been overseen by Major General Eliezer Shkedi, commander of the Israeli air force.

Sources close to the Pentagon said the United States was highly unlikely to give approval for tactical nuclear weapons to be used. One source said Israel would have to seek approval “after the event”, as it did when it crippled Iraq’s nuclear reactor at Osirak with airstrikes in 1981.

Scientists have calculated that although contamination from the bunker-busters could be limited, tons of radioactive uranium compounds would be released.

The Israelis believe that Iran’s retaliation would be constrained by fear of a second strike if it were to launch its Shehab-3 ballistic missiles at Israel.

However, American experts warned of repercussions, including widespread protests that could destabilise parts of the Islamic world friendly to the West.

Colonel Sam Gardiner, a Pentagon adviser, said Iran could try to close the Strait of Hormuz, the route for 20% of the world’s oil.

Some sources in Washington said they doubted if Israel would have the nerve to attack Iran. However, Dr Ephraim Sneh, the deputy Israeli defence minister, said last month:
“The time is approaching when Israel and the international community will have to decide whether to take military action against Iran.”


The Sunday Times - World, The Sunday Times, January 07, 2007
TIMES ONLINE



Israel desmente, conforme Bloomberg.com

Quem terá razão?

Para rir ou para chorar?...


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07 janeiro 2007

Dois salazarentos!


O sucessor directo e natural do maior fascista e ditador português de todos os tempos!


PIDE, presos políticos, torturas, assassinatos, muitos milhares de mortos e feridos nas ex-colónias portuguesas.

Saddam, mais criminoso que Salazar? Claro que não. Então por que deixaram os EUA uma ditadura tão longa em Portugal e não invadiram o país para "estabelecer uma democracia"? Como é que se pode entender isto? E invadem o Iraque por muito menos? (quer dizer, muito mais "petróleo"), ilegalmente, e com o pretexto das armas de destruição maciça que confirmadamente não existiam?.

E enforcam um homem inocente dos crimes por que era acusado, ainda por cima duma forma cobarde e vergonhosa?

Vale a pena ler no "Cinco Dias" mais sobre o enforcamento de Saddam:

Artigo1, Artigo2

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05 janeiro 2007

Vat 69

Todos temos um segredo, senão vários espalhados pela vida fora. A Sofia não fugia à regra. Era honesta, verdadeira, intuitiva e instintiva. Socialista ferrenha, não se importava que os socialistas governassem à direita. Nas últimas eleições votou PS (Partido do Sócrates) para evitar o PSD (Partido Sem Direcção). Digamos que era excêntrica, não tinha contas no banco. Em casa não tinha electricidade, iluminava-se com velas e, nas longas noites de Inverno, com candeeiros a petróleo. À noite, lavava os pés no lavatório e as virilhas na Fonte Luminosa. Nada a descontentava. Nem o facto de ser do Benfica e não ganhar nada, a não ser a entrada para o Guiness! A Sofia era feliz e assim é que era. Nem mais, nem menos! Quando as coisas corriam menos bem, ia dar uma volta para se distrair. E distraía-se, de bar em bar, de tasca em tasca, de nada em nada! Nos intervalos dos congressos do PS, costumava apanhar goleadas de VAT 69 com os homens tristes, cheios de verdades inúteis e certezas de meia tigela! Por vezes, acontecia trazer para casa um triste perdido, mesmo que fosse do Sporting ou do Porto, do PS ou do PSD.
A Sofia era uma mulher civilizada. Com ela, os tristes não precisavam de electricidade, nem de emprego, nem de dinheiro para serem felizes. Bastava saberem contar ate 69 e dormiam no chão espartano como portugueses de primeira! É que a Sofia nao se vendia ao quilo! Assumia-se como uma troca de generosidades entre marginais! E sabem que mais? Era feliz!

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Paulo Anes, in Destak.

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03 janeiro 2007

Opinião da "babe"

Ó Malaposta, deixa o Wordpress. Fica aqui no Blogspot!

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02 janeiro 2007

Viagens de eléctrico comentadas

três modelos de Malaposta gerados no 'Picasa'

O Museu do Carro Eléctrico, da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), iniciou no domingo 16 de Julho 2006, o II Ciclo de Viagens Comentadas. Tratou-se de viagens a bordo de um carro eléctrico histórico da colecção do Museu, com guia turístico, que decorreram todos os domingos nos meses de Julho e Agosto, na cidade do Porto.

As Viagens Comentadas tiveram início pelas 11 horas, a partir da paragem do Carmo, no Jardim da Cordoaria. Durante cerca de uma hora e meia, o eléctrico 191 passou por algumas das mais tradicionais zonas do Porto, num percurso entre o Carmo e Massarelos.

Enquanto viajavam confortavelmente sentados num dos mais antigos carros eléctricos do Museu, os passageiros tiveram a oportunidade de ouvir histórias e comentários sobre as igrejas, monumentos, jardins e museus que se encontravam ao longo do percurso, como é o caso da Igreja do Carmo e Carmelitas, Hospital de Santo António, Museu Soares dos Reis, Torre dos Clérigos, Cadeia da Relação, entre outros.

Os bilhetes tiveram o preço de €3,50 (três euros e cinquenta cêntimos) e puderam ser adquiridos no Museu do Carro Eléctrico ou no próprio dia a bordo do carro eléctrico.
As reservas ou marcações foram feitas através dos telefones 226 158 185 ou 226 158 182, ou ainda através do e-mail ovieira@stcp.pt

Texto recolhido do site dos STCP.

NOTA:

O autor do Malaposta, uma mês depois de ter mudado de "casa", para o alojador WordPress, sente-se "perdido" sem saber o que fazer. Sendo certo que aquele alojador tem potencialidades que não estão ao alcance do Blogger, não é menos certo que em termos de criatividade o Blogger fica a "milhas" de distância do Wordpress. E quanto a "scripts"?... conforme FAQ's, o Wordpress afirma que tem as suas razões para não aceitar scripts. Por exemplo, o botão "Extreme" que se vê no meu blog wordpress, está lá apenas para decoração, já que o que se vê corresponde à primeira parte do código, tendo sido eliminada automaticamente a segunda parte, correspondente ao script, onde se vê a informação mais importante.
Assim, o autor do Malaposta publica este post no Blogger e vai ter que tomar uma decisão rapidamente. Será também publicado no WordPress um post a propósito dirigido aos amigos.

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